Putin ratifica acordo com Síria para transformar porto em base naval russa
Moscou, 29 dez (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ratificou nesta sexta-feira o acordo com a Síria para transformar o porto de Tartus, no mar Mediterrâneo, em uma base naval russa durante os próximos 49 anos.
"O cumprimento do acordo responde aos interesses da Rússia, já que contribuirá para fortalecer a presença militar russa a longo prazo e para garantir a segurança na região", disse o governo russo em comunicado.
Segundo o convênio, que será prolongado automaticamente dentro de 25 anos caso as partes estejam de acordo, a base poderá abrigar simultaneamente até 11 navios, incluindo os de propulsão nuclear.
A defesa do território por mar e ar corresponderá às Forças Armadas russas, que utilizarão baterias com mísseis antiaéreos s-400.
O porto de Tartus serviu de centro de manutenção técnica e abastecimento para as frotas soviética e russa desde a década de 70 em virtude de um acordo assinado com o então presidente sírio, Hafez al Assad, pai do atual líder, Bashar al Assad.
Sequer em tempos da Guerra Fria - quando a União Soviética mantinha em águas do Mediterrâneo a sua V Esquadra Naval (1967-1992) - Moscou chegou a contar com uma base naval permanente no Mediterrâneo.
A Marinha russa retornou ao Mediterrâneo em 2013 após mais de 20 anos de ausência, e navios como o porta-aviões Almirante Kuznetsov e o destróier Pedro, o Grande, participaram de bombardeios contra as posições jihadistas na Síria.
"O cumprimento do acordo responde aos interesses da Rússia, já que contribuirá para fortalecer a presença militar russa a longo prazo e para garantir a segurança na região", disse o governo russo em comunicado.
Segundo o convênio, que será prolongado automaticamente dentro de 25 anos caso as partes estejam de acordo, a base poderá abrigar simultaneamente até 11 navios, incluindo os de propulsão nuclear.
A defesa do território por mar e ar corresponderá às Forças Armadas russas, que utilizarão baterias com mísseis antiaéreos s-400.
O porto de Tartus serviu de centro de manutenção técnica e abastecimento para as frotas soviética e russa desde a década de 70 em virtude de um acordo assinado com o então presidente sírio, Hafez al Assad, pai do atual líder, Bashar al Assad.
Sequer em tempos da Guerra Fria - quando a União Soviética mantinha em águas do Mediterrâneo a sua V Esquadra Naval (1967-1992) - Moscou chegou a contar com uma base naval permanente no Mediterrâneo.
A Marinha russa retornou ao Mediterrâneo em 2013 após mais de 20 anos de ausência, e navios como o porta-aviões Almirante Kuznetsov e o destróier Pedro, o Grande, participaram de bombardeios contra as posições jihadistas na Síria.
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