Autoridades do Irã restringem redes sociais para controlar protestos
(Atualiza com o colapso do WhatsApp).
Teerã 31 dez (EFE).- As autoridades do Irã cortaram totalmente neste domingo o acesso às redes sociais, após as manifestações de protesto ocorridas em diferentes cidades do país contra as políticas econômicas do governo.
O vice-ministro do Interior para temas políticos, Esmail Yabarzade, disse "que quando há algum conflito, é natural o uso de algumas ferramentas para controlar as concentrações ilegais", segundo informou a agência oficial iraniana de notícias "IRNA".
Yabarzade esclareceu ainda que esta medida será aplicada por um período determinado de tempo e é circunstancial.
"Estas decisões são temporárias", garantiu Yabarzade, que assegurou que "o governo não tem a intenção de fechar as redes sociais" de modo permanente.
As redes sociais de Telegram e Instagram, que funcionavam mal e com interrupções desde o início da tarde, pararam de funcionar totalmente no país. Além disso, a internet em geral funciona com interrupções nas conexões.
Posteriormente, as autoridades iranianas bloquearam totalmente o acesso ao serviço de mensagens WhatsApp, que nas últimas horas estava sendo utilizado como substituto da rede social Telegram.
Quase todas as convocações para participar nos protestos têm sido realizadas por redes sociais.
Por fim, Yabarzade explicou que o Irã está investigando para saber quem está por trás destes acontecimentos e acrescentou que "a caixa preta dos acontecimentos recentes está sob revisão e as investigações ainda não acabaram".
Teerã 31 dez (EFE).- As autoridades do Irã cortaram totalmente neste domingo o acesso às redes sociais, após as manifestações de protesto ocorridas em diferentes cidades do país contra as políticas econômicas do governo.
O vice-ministro do Interior para temas políticos, Esmail Yabarzade, disse "que quando há algum conflito, é natural o uso de algumas ferramentas para controlar as concentrações ilegais", segundo informou a agência oficial iraniana de notícias "IRNA".
Yabarzade esclareceu ainda que esta medida será aplicada por um período determinado de tempo e é circunstancial.
"Estas decisões são temporárias", garantiu Yabarzade, que assegurou que "o governo não tem a intenção de fechar as redes sociais" de modo permanente.
As redes sociais de Telegram e Instagram, que funcionavam mal e com interrupções desde o início da tarde, pararam de funcionar totalmente no país. Além disso, a internet em geral funciona com interrupções nas conexões.
Posteriormente, as autoridades iranianas bloquearam totalmente o acesso ao serviço de mensagens WhatsApp, que nas últimas horas estava sendo utilizado como substituto da rede social Telegram.
Quase todas as convocações para participar nos protestos têm sido realizadas por redes sociais.
Por fim, Yabarzade explicou que o Irã está investigando para saber quem está por trás destes acontecimentos e acrescentou que "a caixa preta dos acontecimentos recentes está sob revisão e as investigações ainda não acabaram".
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