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Trump acusa Irã de "fechar a Internet" para acabar com os protestos

31/12/2017 22h09

Washington, 31 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou neste domingo o Irã de "fechar a internet" para acabar com os protestos contra o governo que estão ocorrendo desde a última quinta-feira no país, e afirmou que naquela nação há "violações dos direitos humanos a cada hora".

"O Irã, o patrocinador do Terrorismo número um, com numerosas violações de Direitos Humanos que acontecem a cada hora, fechou agora a internet para que os manifestantes pacíficos não possam se comunicar. Isso não é bom!", escreveu Trump, em sua conta oficial do Twitter.

Ele advertiu hoje que seu governo está atento a qualquer violação de direitos humanos que pode ocorrer no contexto dos protestos no Irã.

O presidente se pronunciou horas depois que as autoridades iranianas cortassem totalmente o acesso às redes sociais, após as manifestações de protesto em diferentes cidades do país contra as políticas econômicas do governo.

O vice-ministro do Interior para temas políticos, Esmail Yabarzade, disse "que quando há algum conflito, é natural o uso de algumas ferramentas para controlar as concentrações ilegais", segundo informou a agência oficial iraniana de notícias "IRNA".

No início do dia, Trump também usou o Twitter para advertir ao Irã de que seu governo estava atento a possíveis violações dos direitos humanos no contexto dos protestos.

"Grandes protestos no Irã. O povo do Irã finalmente está se dando conta de como seu dinheiro e sua riqueza estão sendo roubados e esbanjados no terrorismo. Parece que já não vão tolerar mais", escreveu Trump em sua conta oficial no Twitter.

"Os Estados Unidos estão monitorando muito atenciosamente para saber se há violações de direitos humanos!", alertou.

Milhares de pessoas protestam em diversas cidades do Irã desde a quinta-feira passada contra a política econômica do governo de Hassan Rohani, o alto custo da vida e a corrupção.

Trump já havia advertido neste sábado que o mundo "está observando" o que acontece no Irã, e afirmou: "Os regimes opressores não podem durar eternamente e chegará o dia em que o povo do Irã poderá escolher".