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Xi promete manter reformas e protagonismo internacional da China em 2018

31/12/2017 12h23

Pequim, 31 dez (EFE).- O presidente da China, Xi Jinping, prometeu neste domingo continuar o processo interno de reformas e manter o protagonismo internacional do país durante 2018.

Em sua mensagem televisionada de fim de ano ao povo chinês, Xi projetou uma China próspera econômica e tecnologicamente, que é um bom parceiro mundial e se esforça para solucionar os problemas que afetam à população.

Dessa forma, Xi ressaltou que a China é "uma potência responsável que deve falar claro" e que defende a paz mundial e a ordem internacional.

"A China defenderá firmemente a autoridade e o status das Nações Unidas e cumprirá de maneira ativa as suas responsabilidades", salientou.

Além disso, destacou que o país "cumprirá suas promessas de lutar contra a mudança climática global".

Xi disse ainda que em 2018 continuará o processo de reformas econômicas internas, que completa seu 40º aniversário precisamente em 2018, e ao qual definiu como o "único caminho" a seguir.

"Aproveitaremos a oportunidade de celebrar em 2018 o 40º aniversário da reforma e da abertura para continuar levando as reformas mais adiante", completou.

Nesse sentido, por exemplo, a China anunciou uma abertura quase completa do seu setor financeiro para os próximos anos.

Xi Jinping lembrou que no ano que se inicia amanhã começarão a ser aplicados os resultados do 19º Congresso do Partido Comunista, que representam "um mapa para o desenvolvimento nas próximas três décadas".

No entanto, descartou qualquer tipo de abertura política ao afirmar que "temos que evitar as distrações de ideias insubstanciais e fama superficial".

Xi também destacou que até 2020 a China terá conseguido o marco histórico de tirar toda a sua população da pobreza extrema e louvou os importantes êxitos tecnológicos alcançados pela potência asiática durante 2017, como o primeiro voo de um avião chinês de passageiros de grande envergadura e os lançamentos do primeiro porta-aviões de construção chinesa e do primeiro computador quântico do país.

No entanto, reconheceu que, apesar de ter "conseguido muitas conquistas, também temos alguns problemas e preocupações", ao admitir que "nossos esforços para melhorar o conforto do povo nem sempre foram satisfatórios".