Síria condena tentativas de EUA e Israel de desestabilizar o Irã
Cairo, 2 jan (EFE).- O governo da Síria condenou nesta terça-feira as posturas de Estados Unidos e Israel perante os protestos que ocorrem no Irã, o que considerou uma tentativa de "desestabilizar" o governo iraniano.
Uma fonte do Ministério de Relações Exteriores sírio, citada pela agência oficial "Sana", disse que as respostas de EUA e Israel "confirmam o papel destrutivo" destes países, que "desestabilizam a segurança" na região com o objetivo de "controlá-la".
O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou no último dia 30 de dezembro seu apoio aos milhares de iranianos que se manifestaram contra o governo do presidente Hassan Rohani e insistiu em advertir às autoridades desse país que "o mundo está observando".
"Os regimes opressores não podem durar eternamente e chegará o dia em que o povo do Irã poderá escolher. O mundo está observando!", escreveu Trump em sua conta pessoal no Twitter.
Por sua parte, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou ontem os "valentes" manifestantes e suas reivindicações de "liberdade" e "justiça", e se referiu ao "cruel regime iraniano" que gasta "milhões de dólares em disseminar o ódio" ao invés de construir escolas e hospitais para seus próprios cidadãos.
A fonte de Exteriores da Síria ressaltou ainda o apoio do seu país ao Irã, e enfatizou a importância de respeitar a soberania da nação e o princípio de não ingerência em assuntos internos de terceiros países.
O Executivo sírio também manifestou sua confiança de que o governo iraniano "será capaz de frustrar esta conspiração", em referência aos protestos, e de "continuar com o processo de desenvolvimento e construção", de forma paralela com "o seu papel de apoio às causas justas dos povos".
O Irã foi um dos principais apoios ao governo do presidente sírio, Bashar al Assad, na guerra que o país árabe vive desde 2011. EFE
mp/rsd
Uma fonte do Ministério de Relações Exteriores sírio, citada pela agência oficial "Sana", disse que as respostas de EUA e Israel "confirmam o papel destrutivo" destes países, que "desestabilizam a segurança" na região com o objetivo de "controlá-la".
O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou no último dia 30 de dezembro seu apoio aos milhares de iranianos que se manifestaram contra o governo do presidente Hassan Rohani e insistiu em advertir às autoridades desse país que "o mundo está observando".
"Os regimes opressores não podem durar eternamente e chegará o dia em que o povo do Irã poderá escolher. O mundo está observando!", escreveu Trump em sua conta pessoal no Twitter.
Por sua parte, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou ontem os "valentes" manifestantes e suas reivindicações de "liberdade" e "justiça", e se referiu ao "cruel regime iraniano" que gasta "milhões de dólares em disseminar o ódio" ao invés de construir escolas e hospitais para seus próprios cidadãos.
A fonte de Exteriores da Síria ressaltou ainda o apoio do seu país ao Irã, e enfatizou a importância de respeitar a soberania da nação e o princípio de não ingerência em assuntos internos de terceiros países.
O Executivo sírio também manifestou sua confiança de que o governo iraniano "será capaz de frustrar esta conspiração", em referência aos protestos, e de "continuar com o processo de desenvolvimento e construção", de forma paralela com "o seu papel de apoio às causas justas dos povos".
O Irã foi um dos principais apoios ao governo do presidente sírio, Bashar al Assad, na guerra que o país árabe vive desde 2011. EFE
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