Jornalista libanesa recebe ordem de detenção após criticar líder do Hezbollah
Beirute, 4 ene (EFE).- Um juiz de Beirute emitiu nesta quinta-feira uma ordem de detenção contra a jornalista libanesa Maria Maalouf, acusada de difamar e incitar assassinato do líder do grupo xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, informou a Agência Nacional de Notícias (ANN).
Maalouf é acusada de "incitar à sedição e colocar em perigo a segurança do Líbano e de seus residentes", segundo a fonte.
Em março, a comunicadora escreveu no Twitter que "se Israel quer verdadeiramente que haja paz na região, terá que assinar acordos com o Hezbollah ou, se considera Hassan Nasrallah um inimigo, por que não realiza um ataque aéreo para acabar com ele, ganhando assim nossa confiança?".
Como consequência, vários advogados apresentaram uma queixa contra ela, mas Maalouf, em uma entrevista à televisão "Al Arabiya", afirmou que suas declarações "não foram tais para apoiar a Israel", como apontavam.
Em sua conta do Twitter, falou que apresentou uma queixa contra o líder do Hezbollah, apoiada por dois advogados, por ter recebido numerosas ameaças de morte e ser acusada perante a justiça de "incitação ao assassinato".
Desde essa data não se sabe onde a jornalista está, ainda que a impresan libanesa assegure que está em Dubai.
Em entrevista à mesma emissora, Maalouf disse que retornará ao Líbano, onde se for considerada como culpada pode ser condenada a até sete anos de prisão.
Maalouf é acusada de "incitar à sedição e colocar em perigo a segurança do Líbano e de seus residentes", segundo a fonte.
Em março, a comunicadora escreveu no Twitter que "se Israel quer verdadeiramente que haja paz na região, terá que assinar acordos com o Hezbollah ou, se considera Hassan Nasrallah um inimigo, por que não realiza um ataque aéreo para acabar com ele, ganhando assim nossa confiança?".
Como consequência, vários advogados apresentaram uma queixa contra ela, mas Maalouf, em uma entrevista à televisão "Al Arabiya", afirmou que suas declarações "não foram tais para apoiar a Israel", como apontavam.
Em sua conta do Twitter, falou que apresentou uma queixa contra o líder do Hezbollah, apoiada por dois advogados, por ter recebido numerosas ameaças de morte e ser acusada perante a justiça de "incitação ao assassinato".
Desde essa data não se sabe onde a jornalista está, ainda que a impresan libanesa assegure que está em Dubai.
Em entrevista à mesma emissora, Maalouf disse que retornará ao Líbano, onde se for considerada como culpada pode ser condenada a até sete anos de prisão.
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