Soldado indiano morre e dois ficam feridos na fronteira com Paquistão
Islamabad, 4 jan (EFE).- O Exército paquistanês afirmou nesta quinta-feira ter matado um soldado indiano e ferido outros dois na fronteira entre ambos Estados, em resposta a uma "violação do cessar-fogo" do país vizinho.
O Escritório de Informação do Exército do Paquistão (ISPR) explicou em comunicado que abriu fogo contra um posto de controle indiano matando um soldado desse país, ferindo dois e "neutralizando" a instalação militar.
O ataque ocorreu em resposta a uma "violação de cessar-fogo ao longo da fronteira no setor de Zafarwal", na dividida região de Caxemira, na qual os militares indianos apontaram para "civis inocentes" e feriram três, segundo a nota.
Trata-se do primeiro incidente deste tipo reivindicado pelo Paquistão desde o início do ano.
As violações de cessar-fogo na delimitação internacional reconhecida por ambos países e sobretudo na Linha de Controle (LOC, fronteira de fato na disputada Caxemira) são constantes e causam a cada ano a morte de dezenas de civis na Índia e no Paquistão.
Em 25 de dezembro, o Paquistão acusou as forças de segurança indianas de matar a tiros três soldados nos limites entre ambos países.
Além disso, o Exército paquistanês acusou em 28 de dezembro a Índia de cometer 1.813 violações de cessar-fogo em 2017, nas quais perderam a vida 52 civis, o maior número desde o acordo de 2003 para pôr fim aos ataques através das fronteiras.
Por sua vez, em outubro a Índia acusou o Paquistão de violar a trégua em 503 ocasiões em 2017.
Paquistão e Índia acordaram em 2003 um cessar-fogo na Linha de Controle, apesar de haver dezenas de mortos de civis e militares em ambas as partes.
Os dois países disputam a região de Caxemira desde a divisão do subcontinente com a retirada do Império britânico, em 1947, e realizaram por ela duas guerras e numerosos conflitos menores.
O Escritório de Informação do Exército do Paquistão (ISPR) explicou em comunicado que abriu fogo contra um posto de controle indiano matando um soldado desse país, ferindo dois e "neutralizando" a instalação militar.
O ataque ocorreu em resposta a uma "violação de cessar-fogo ao longo da fronteira no setor de Zafarwal", na dividida região de Caxemira, na qual os militares indianos apontaram para "civis inocentes" e feriram três, segundo a nota.
Trata-se do primeiro incidente deste tipo reivindicado pelo Paquistão desde o início do ano.
As violações de cessar-fogo na delimitação internacional reconhecida por ambos países e sobretudo na Linha de Controle (LOC, fronteira de fato na disputada Caxemira) são constantes e causam a cada ano a morte de dezenas de civis na Índia e no Paquistão.
Em 25 de dezembro, o Paquistão acusou as forças de segurança indianas de matar a tiros três soldados nos limites entre ambos países.
Além disso, o Exército paquistanês acusou em 28 de dezembro a Índia de cometer 1.813 violações de cessar-fogo em 2017, nas quais perderam a vida 52 civis, o maior número desde o acordo de 2003 para pôr fim aos ataques através das fronteiras.
Por sua vez, em outubro a Índia acusou o Paquistão de violar a trégua em 503 ocasiões em 2017.
Paquistão e Índia acordaram em 2003 um cessar-fogo na Linha de Controle, apesar de haver dezenas de mortos de civis e militares em ambas as partes.
Os dois países disputam a região de Caxemira desde a divisão do subcontinente com a retirada do Império britânico, em 1947, e realizaram por ela duas guerras e numerosos conflitos menores.
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