Trump diz que polêmico livro sobre ele está "cheio de mentiras"
Washington, 5 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que o polêmico livro sobre ele e seu mandato, cuja publicação seus advogados tentaram proibir, está "cheio de mentiras".
"Fire and Fury", que começa a ser vendido hoje, está cheio de mentiras, falsas declarações e fontes que não existem", disse Trump, em sua conta do Twitter, garantindo também que nunca falou com seu autor, o jornalista Michael Wolff, pelo livro.
"Na verdade, eu o rejeitei muitas vezes", acrescentou, assegurando que ele nunca autorizou o acesso de Wolff à Casa Branca.
No livro, baseado em entrevistas com altos funcionários da Casa Branca, assegura que o objetivo de Trump não era chegar à presidência e vencer a candidata democrata Hillary Clinton, mas fortalecer sua marca; e detalha o caos na ala oeste durante os primeiros meses no governo do presidente.
"Olhe para o passado deste cara e veja o que lhe acontece a 'Sloppy' (pouco rigoroso) Steve!", assegurou Trump no Twitter, em alusão a seu ex-assessor Steve Bannon, com quem ele enfrentou por criticar seu filho no livro.
Bannon, considerado o elo principal de Trump com o movimento populista que o impulsionou ao poder, perdeu o apoio do presidente depois que na última quarta-feira, foi divulgada uma declaração em que ele classificou como uma "traição" a reunião de Donald Trump Jr. com russos em 2016.
O presidente americano insinuou que a publicação do polêmico livro tenta ocultar sua boa gestão econômica,
"A mídia (que publica) notícias falsas apenas mencionam o fato de que o mercado de ações acaba de atingir um novo recorde e que esse negócio nos EUA está crescendo... mas as pessoas sabem disso", afirmou no Twitter.
Por último, Trump se perguntou: "Você pode imaginar "O" (em referência ao seu antecessor Barack Obama) fosse presidente e tivesse estes números? Seria a maior história do mundo! (O índice da Bolsa) Dow (Jones) está agora acima de 25.000 (pontos)".
A editoria responsável pelo livro, Henry Holt & Company, permitirá que vários atacadistas comecem a vender hoje a obra, ao invés da próxima terça-feira, dia 9, a data prevista, segundo a emissora de televisão "CNN" e o jornal "The Wall Street Journal".
"Devido a uma demanda sem precedentes, mudamos a data de venda para todos os formatos de 'Fire and Fury', de Michael Wolff, para a sexta-feira, dia 5 de janeiro", disse um porta-voz da editoria à "CNN".
O anúncio veio depois que vários meios informassem que um advogado de Trump, Charles Harder, pediu a Wolff e sua editoria que "interrompam e desistam de qualquer publicação, revelação ou disseminação" do novo livro, que na última quarta-feira foram publicados alguns trechos na revista "New York Magazine".
"Estamos investigando vários comentários falsos e sem fundamento feitos pelo sr. Wolff sobre o sr. Trump", informou o advogado do presidente ao autor da obra.
"Fire and Fury", que começa a ser vendido hoje, está cheio de mentiras, falsas declarações e fontes que não existem", disse Trump, em sua conta do Twitter, garantindo também que nunca falou com seu autor, o jornalista Michael Wolff, pelo livro.
"Na verdade, eu o rejeitei muitas vezes", acrescentou, assegurando que ele nunca autorizou o acesso de Wolff à Casa Branca.
No livro, baseado em entrevistas com altos funcionários da Casa Branca, assegura que o objetivo de Trump não era chegar à presidência e vencer a candidata democrata Hillary Clinton, mas fortalecer sua marca; e detalha o caos na ala oeste durante os primeiros meses no governo do presidente.
"Olhe para o passado deste cara e veja o que lhe acontece a 'Sloppy' (pouco rigoroso) Steve!", assegurou Trump no Twitter, em alusão a seu ex-assessor Steve Bannon, com quem ele enfrentou por criticar seu filho no livro.
Bannon, considerado o elo principal de Trump com o movimento populista que o impulsionou ao poder, perdeu o apoio do presidente depois que na última quarta-feira, foi divulgada uma declaração em que ele classificou como uma "traição" a reunião de Donald Trump Jr. com russos em 2016.
O presidente americano insinuou que a publicação do polêmico livro tenta ocultar sua boa gestão econômica,
"A mídia (que publica) notícias falsas apenas mencionam o fato de que o mercado de ações acaba de atingir um novo recorde e que esse negócio nos EUA está crescendo... mas as pessoas sabem disso", afirmou no Twitter.
Por último, Trump se perguntou: "Você pode imaginar "O" (em referência ao seu antecessor Barack Obama) fosse presidente e tivesse estes números? Seria a maior história do mundo! (O índice da Bolsa) Dow (Jones) está agora acima de 25.000 (pontos)".
A editoria responsável pelo livro, Henry Holt & Company, permitirá que vários atacadistas comecem a vender hoje a obra, ao invés da próxima terça-feira, dia 9, a data prevista, segundo a emissora de televisão "CNN" e o jornal "The Wall Street Journal".
"Devido a uma demanda sem precedentes, mudamos a data de venda para todos os formatos de 'Fire and Fury', de Michael Wolff, para a sexta-feira, dia 5 de janeiro", disse um porta-voz da editoria à "CNN".
O anúncio veio depois que vários meios informassem que um advogado de Trump, Charles Harder, pediu a Wolff e sua editoria que "interrompam e desistam de qualquer publicação, revelação ou disseminação" do novo livro, que na última quarta-feira foram publicados alguns trechos na revista "New York Magazine".
"Estamos investigando vários comentários falsos e sem fundamento feitos pelo sr. Wolff sobre o sr. Trump", informou o advogado do presidente ao autor da obra.
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