OLP não negociará paz se EUA não anularem decisão sobre Jerusalém
Jerusalém, 9 jan (EFE).- Os palestinos disseram nesta terça-feira que não retomarão as negociações de paz com Israel até que os EUA anulem o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense.
"A liderança palestina não aceitará nenhuma oferta para as negociações a menos que a decisão americana sobre Jerusalém seja cancelada", declarou nesta terça-feira o secretário-geral da Organização para a Liberdade da Palestina (OLP), Saeb Erekat, à emissora de rádio "Voz da Palestina".
Desde a declaração em 6 de dezembro do presidente dos EUA, Donald Trump, os palestinos suspenderam os contatos com os americanos e os consideram desacreditados como mediadores de um futuro processo de paz.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, cancelou a reunião prevista em dezembro com o vice-presidente americano, Mike Pence, que finalmente adiou sua visita oficial a Israel para 22 de janeiro, segundo anunciou ontem a Casa Branca.
Após a suspensão dos contatos, Trump condicionou o financiamento aos palestinos à volta à mesa de negociações e ameaçou suspender os fundos da UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos.
O governante americano sugeriu que o assunto sobre Jerusalém, um dos históricos empecilhos nas negociações, ficasse fora da mesa de negociações, o que facilitaria o seu reatamento.
No entanto, os palestinos se opõem a esta estratégia e reivindicam a parte leste de Jerusalém, ocupada por Israel desde 1967 e anexada em 1980 contra a lei internacional, como capital do seu futuro Estado.
Erekat manifestou que a atual Administração americana procura impor ditados à liderança palestina ao adotar a posição israelense para liquidar a causa palestina "desmantelando a UNRWA, cortando ajudas, matando de fome os refugiados e fechando colégios".
"A liderança palestina não aceitará nenhuma oferta para as negociações a menos que a decisão americana sobre Jerusalém seja cancelada", declarou nesta terça-feira o secretário-geral da Organização para a Liberdade da Palestina (OLP), Saeb Erekat, à emissora de rádio "Voz da Palestina".
Desde a declaração em 6 de dezembro do presidente dos EUA, Donald Trump, os palestinos suspenderam os contatos com os americanos e os consideram desacreditados como mediadores de um futuro processo de paz.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, cancelou a reunião prevista em dezembro com o vice-presidente americano, Mike Pence, que finalmente adiou sua visita oficial a Israel para 22 de janeiro, segundo anunciou ontem a Casa Branca.
Após a suspensão dos contatos, Trump condicionou o financiamento aos palestinos à volta à mesa de negociações e ameaçou suspender os fundos da UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos.
O governante americano sugeriu que o assunto sobre Jerusalém, um dos históricos empecilhos nas negociações, ficasse fora da mesa de negociações, o que facilitaria o seu reatamento.
No entanto, os palestinos se opõem a esta estratégia e reivindicam a parte leste de Jerusalém, ocupada por Israel desde 1967 e anexada em 1980 contra a lei internacional, como capital do seu futuro Estado.
Erekat manifestou que a atual Administração americana procura impor ditados à liderança palestina ao adotar a posição israelense para liquidar a causa palestina "desmantelando a UNRWA, cortando ajudas, matando de fome os refugiados e fechando colégios".
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