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EUA insistem que não aceitarão "uma Coreia do Norte com armas nucleares"

17/01/2018 01h16

Toronto (Canadá), 16 jan (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, insistiu nesta terça-feira que seu país não aceitará "uma Coreia do Norte com armas nucleares" e que quer fortalecer as "operações de interdição marítima".

Após a reunião desta terça, em Vancouver (Canadá), entre os 20 países que discutiram medidas contra a Coreia do Norte pelo seu programa nuclear, Tillerson afirmou em entrevista coletiva que seu país procura "fortalecer as operações de interdição marítima global para evitar as transferências ilegais de navio para navio".

"Quero que fique claro que não queremos interferir com as atividades marítimas legítimas", acrescentou.

O secretário americano também disse que a única maneira pela qual a Coreia do Norte aceite negociar seu programa nuclear é que Pyongyang seja mais penalizado por suas ações.

"Devemos aumentar o custo do comportamento do regime até o ponto que a Coreia do Norte chegue à mesa de negociações para ter negociações credíveis", explicou.

Já a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, disse na conclusão da reunião: "não buscamos uma mudança de regime (na Coreia do Norte) ou seu colapso".

Chrystia acrescentou que os 20 países reunidos em Vancouver, entre eles os Estados Unidos e a Coreia do Sul, concordaram em "trabalhar lado a lado para que as sanções (contra a Coreia do Norte) sejam estritamente executadas".

Questionado pelos jornalistas se americanos deveriam temer uma guerra com a Coreia do Norte, Rex Tillerson afirmou que "todos nós precisamos estar muito sóbrios e com uma mente clara sobre a situação atual".