Presidente da Romênia designa eurodeputada como primeira-ministra
Bucareste, 17 jan (EFE). O presidente da Romênia, Klaus Iohannis, designou nesta quarta-feira a eurodeputada social-democrata Viorica Dancila como nova primeira-ministra do país, após a renúncia nesta semana do chefe de governo, Mihai Tudose, que perdeu o respaldo da sua própria legenda.
"Decidi dar ao Partido Social-Democrata (PSD) outra oportunidade e nomear a pessoa proposta, a senhora Dancila", declarou Iohannis em coletiva de imprensa, após uma reunião com representantes dos partidos políticos com representação no parlamento.
Fiel aliada do controverso líder do PSD, Liviu Dragnea, que é acusado de corrupção, Dancila, de 54 anos, se transformará na primeira mulher à frente de um Executivo romeno e na terceira chefe de governo neste país em pouco mais de um ano.
O chefe de Estado se decidiu pela europarlamentar após "contrapesar todos os argumentos e levar em conta a situação concreta do parlamento", onde o PSD e os seus sócios da Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa (ALDE) têm a maioria.
"O PSD prometeu salários, pensões, escolas, livros, hospitais, infraestruturas, mas, por enquanto, fez pouco. Agora deve demonstrar que faz o que promete", considerou Iohannis.
O presidente espera que o novo governo esteja formado até o próximo dia 1º de fevereiro com o objetivo de que "se ponha mãos à obra e resolva os problemas ao invés de enredá-los".
Os opositores Partido Nacional Liberal (PNL) e da União Salve a Romênia (USR) pediram ao chefe de Estado que rejeitasse a nomeação de Dancila para buscar a fórmula de convocar eleições antecipadas, uma possibilidade que as demais legendas qualificaram de "irreal" e que Iohannis descartou.
Tudose seguiu o mesmo caminho que seu antecessor, Sorin Grindeanu, que abandonou o cargo em junho do ano passado também por um conflito com Dragnea, que não pode ser primeiro-ministro por estar inabilitado por um delito de fraude eleitoral.
Os social-democratas retiraram na segunda-feira seu respaldo a Tudose por suas diferenças com Dragnea a respeito de uma controversa reforma judicial que a oposição acredita que reduz a independência da Justiça e limita o trabalho da procuradoria anticorrupção.
Os dois já haviam tido um desencontro quando Tudose impôs uma remodelação do gabinete contra a vontade de Dragnea, que também está sendo investigado por malversação de fundos europeus.
Desde que chegou ao poder há pouco mais de um ano, o PSD viveu os protestos mais sérios desde a queda do comunismo em 1989 após aprovar pela via urgente em fevereiro do ano passado um decreto-lei que pretendia suavizar as leis contra a corrupção.
"Decidi dar ao Partido Social-Democrata (PSD) outra oportunidade e nomear a pessoa proposta, a senhora Dancila", declarou Iohannis em coletiva de imprensa, após uma reunião com representantes dos partidos políticos com representação no parlamento.
Fiel aliada do controverso líder do PSD, Liviu Dragnea, que é acusado de corrupção, Dancila, de 54 anos, se transformará na primeira mulher à frente de um Executivo romeno e na terceira chefe de governo neste país em pouco mais de um ano.
O chefe de Estado se decidiu pela europarlamentar após "contrapesar todos os argumentos e levar em conta a situação concreta do parlamento", onde o PSD e os seus sócios da Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa (ALDE) têm a maioria.
"O PSD prometeu salários, pensões, escolas, livros, hospitais, infraestruturas, mas, por enquanto, fez pouco. Agora deve demonstrar que faz o que promete", considerou Iohannis.
O presidente espera que o novo governo esteja formado até o próximo dia 1º de fevereiro com o objetivo de que "se ponha mãos à obra e resolva os problemas ao invés de enredá-los".
Os opositores Partido Nacional Liberal (PNL) e da União Salve a Romênia (USR) pediram ao chefe de Estado que rejeitasse a nomeação de Dancila para buscar a fórmula de convocar eleições antecipadas, uma possibilidade que as demais legendas qualificaram de "irreal" e que Iohannis descartou.
Tudose seguiu o mesmo caminho que seu antecessor, Sorin Grindeanu, que abandonou o cargo em junho do ano passado também por um conflito com Dragnea, que não pode ser primeiro-ministro por estar inabilitado por um delito de fraude eleitoral.
Os social-democratas retiraram na segunda-feira seu respaldo a Tudose por suas diferenças com Dragnea a respeito de uma controversa reforma judicial que a oposição acredita que reduz a independência da Justiça e limita o trabalho da procuradoria anticorrupção.
Os dois já haviam tido um desencontro quando Tudose impôs uma remodelação do gabinete contra a vontade de Dragnea, que também está sendo investigado por malversação de fundos europeus.
Desde que chegou ao poder há pouco mais de um ano, o PSD viveu os protestos mais sérios desde a queda do comunismo em 1989 após aprovar pela via urgente em fevereiro do ano passado um decreto-lei que pretendia suavizar as leis contra a corrupção.
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