Promotoria espanhola pede mandado europeu para deter Puigdemont na Dinamarca
Madri, 22 jan (EFE).- A promotoria da Espanha pediu nesta segunda-feira ao Tribunal Supremo que curse o mandado europeu de detenção do ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, na Dinamarca, aonde chegou hoje vindo da Bélgica, enquanto segue foragido da Justiça espanhola, que o investiga por sua relação com o processo separatista nessa região.
Segundo fontes da Promotoria Geral do Estado, a solicitação de detenção foi enviada ao juiz do Tribunal Supremo, Pablo Llarena, encarregado do caso, e está dirigida apenas à Dinamarca.
Puigdemont, que deve participar hoje em um debate organizado pela Universidade de Copenhague, permaneceu durante três meses na Bélgica junto com quatro ex-membros do anterior governo independentista catalão, todos eles investigados por supostos crimes de rebelião, insurreição e desvio de fundos.
Esta é a primeira vez que Puigdemont sai da Bélgica em todo este tempo.
Em um primeiro momento, a Justiça espanhola ditou diferentes ordens europeias contra todos eles, mas o juiz Llarena decidiu retirá-las em 5 de dezembro do ano passado, com a advertência de serem detidos assim que retornassem à Espanha.
Llarena considerou que as ordens emitidas pela Audiência Nacional deveriam ser retiradas porque poderiam condicionar a evolução da investigação e os possíveis crimes pelos quais os acusados podem ser indiciados.
Os crimes de rebelião e insurreição não estão previstos no ordenamento jurídico da Bélgica, o que impedia que Puigdemont fosse entregue pelas autoridades belgas para seu indiciamento na Espanha por estes motivos.
A promotoria já havia avisado neste domingo que solicitaria "imediatamente" a ativação do mandado europeu se o ex-presidente catalão viajasse para a Dinamarca.
Segundo fontes da Promotoria Geral do Estado, a solicitação de detenção foi enviada ao juiz do Tribunal Supremo, Pablo Llarena, encarregado do caso, e está dirigida apenas à Dinamarca.
Puigdemont, que deve participar hoje em um debate organizado pela Universidade de Copenhague, permaneceu durante três meses na Bélgica junto com quatro ex-membros do anterior governo independentista catalão, todos eles investigados por supostos crimes de rebelião, insurreição e desvio de fundos.
Esta é a primeira vez que Puigdemont sai da Bélgica em todo este tempo.
Em um primeiro momento, a Justiça espanhola ditou diferentes ordens europeias contra todos eles, mas o juiz Llarena decidiu retirá-las em 5 de dezembro do ano passado, com a advertência de serem detidos assim que retornassem à Espanha.
Llarena considerou que as ordens emitidas pela Audiência Nacional deveriam ser retiradas porque poderiam condicionar a evolução da investigação e os possíveis crimes pelos quais os acusados podem ser indiciados.
Os crimes de rebelião e insurreição não estão previstos no ordenamento jurídico da Bélgica, o que impedia que Puigdemont fosse entregue pelas autoridades belgas para seu indiciamento na Espanha por estes motivos.
A promotoria já havia avisado neste domingo que solicitaria "imediatamente" a ativação do mandado europeu se o ex-presidente catalão viajasse para a Dinamarca.
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