Governo do Reino Unido criará órgão para combater "fake news"
Londres, 23 jan (EFE).- O governo do Reino Unido criará uma unidade de comunicação para combater a desinformação ou as "fake news" divulgadas por potências estrangeiras, anunciou nesta terça-feira um porta-voz da primeira-ministra do país, Theresa May.
O porta-voz explicou que a nova "unidade de comunicações para a segurança nacional" se dedicará a lutar contra as informações enganosas promovidas "por agentes estatais e outros".
"Vivemos em uma era de notícias falsas e narrativas opostas. (...) O governo responderá com um maior e melhor uso das comunicações de segurança nacional para lidar com esses desafios complexos e interconectados", disse.
A nova unidade reunirá recursos de inteligência, defesa e comunicações já disponíveis. A missão do órgão será "dissuadir de forma sistemática os adversários".
A decisão de criar uma equipe específica que se dedique a resistir às supostas "fake news" foi tomada pelo chamado Conselho de Segurança Nacional, uma comissão governamental formada pelos ministros de órgãos-chave do governo.
A medida também foi uma resposta às conclusões do relatório Revisão dos Efetivos de Segurança Nacional, elaborado pelo assessor de segurança do governo, Mark Sedwill, explicou o porta-voz.
O Conselho de Segurança também autorizou a modernização de certos aspectos da estratégia de defesa.
Uma comissão do parlamento do Reino Unido investiga atualmente o crescente fenômeno das chamadas "fake news" e pediu ao Facebook e ao Twitter informações sobre a atividade russa durante o referendo do "Brexit", a saída do país da União Europeia (UE), em 2016.
A emissora "BBC" lançou em dezembro um programa para ajudar os jovens a distinguir as notícias fabricadas da verdadeiras.
O porta-voz explicou que a nova "unidade de comunicações para a segurança nacional" se dedicará a lutar contra as informações enganosas promovidas "por agentes estatais e outros".
"Vivemos em uma era de notícias falsas e narrativas opostas. (...) O governo responderá com um maior e melhor uso das comunicações de segurança nacional para lidar com esses desafios complexos e interconectados", disse.
A nova unidade reunirá recursos de inteligência, defesa e comunicações já disponíveis. A missão do órgão será "dissuadir de forma sistemática os adversários".
A decisão de criar uma equipe específica que se dedique a resistir às supostas "fake news" foi tomada pelo chamado Conselho de Segurança Nacional, uma comissão governamental formada pelos ministros de órgãos-chave do governo.
A medida também foi uma resposta às conclusões do relatório Revisão dos Efetivos de Segurança Nacional, elaborado pelo assessor de segurança do governo, Mark Sedwill, explicou o porta-voz.
O Conselho de Segurança também autorizou a modernização de certos aspectos da estratégia de defesa.
Uma comissão do parlamento do Reino Unido investiga atualmente o crescente fenômeno das chamadas "fake news" e pediu ao Facebook e ao Twitter informações sobre a atividade russa durante o referendo do "Brexit", a saída do país da União Europeia (UE), em 2016.
A emissora "BBC" lançou em dezembro um programa para ajudar os jovens a distinguir as notícias fabricadas da verdadeiras.
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