MP da Dinamarca crê que inventor torturou jornalista sueca antes de matá-la
Copenhague, 23 jan (EFE).- O Ministério Público da Dinamarca acredita que o inventor Peter Madsen torturou a repórter sueca Kim Wall antes de matá-la, de acordo com o texto da acusação divulgado nesta terça-feira, uma semana depois que Madsen foi incriminado por homicídio.
O promotor acusa Madsen de levar a bordo da embarcação uma serra, facas, chaves de fenda, tiras e tubos metálicos, de amarrar a cabeça, braços e pernas de Wall, de agredi-la e fazer ferimentos e cortes antes de matá-la, para depois esquartejá-la e jogar as partes de seu corpo no mar.
Não se sabe ao certo o modo pelo qual a jornalista morreu, mas a hipótese mais provável é decapitação ou estrangulamento.
O promotor pedirá prisão perpétua ou, de forma subsidiária, custódia - uma pena prorrogável indefinidamente para réus perigosos -, uma vez que se determine que Madsen não tem nenhuma doença mental séria.
O homicídio ocorreu após "planejamento prévio", segundo o promotor, que também acusou Madsen de tratamento indecente do cadáver, relações sexuais sem coito e duas violações graves da lei sobre segurança marítima.
Em pronunciamentos anteriores, o promotor insistiu na afeição de Madsen pelo sadomasoquismo, já que havia vídeos de mulheres executadas e torturadas em seu computador, mas ele alega que não são seus.
A polícia pôs fim às buscas no Mar Báltico há duas semanas depois de encontrar, separadamente, cabeça, tronco, braços e pernas, todos com tubos de metal fixados para aumentar o peso e fazê-los afundar.
A jornalista foi vista pela última vez na noite de 10 de agosto a bordo do "Nautilus", o submarino de Madsen, onde iria entrevistá-lo.
O inventor reapareceu no dia seguinte pela manhã em Koege, ao sul de Copenhague, onde foi resgatado antes de a embarcação afundar, e disse que a repórter tinha desembarcado horas depois do início da viagem, mas modificou seus depoimentos conforme a investigação policial avançava.
O inventor afirmou que Wall morreu ao cair da escotilha de forma acidental e que lançou seu corpo no mar, inteiro e com roupa, após navegar horas sem rumo e pensando em suicídio.
Depois que os peritos constataram que o crânio de Wall não apresentava fraturas, Madsen - que está em prisão preventiva desde agosto e se declara inocente - afirmou que ela tinha morrido intoxicada por monóxido de carbono enquanto ele estava no convés e admitiu ter esquartejado o corpo.
O julgamento começará em 8 de março e espera-se que a sentença seja apresentada em 25 de abril.
O promotor acusa Madsen de levar a bordo da embarcação uma serra, facas, chaves de fenda, tiras e tubos metálicos, de amarrar a cabeça, braços e pernas de Wall, de agredi-la e fazer ferimentos e cortes antes de matá-la, para depois esquartejá-la e jogar as partes de seu corpo no mar.
Não se sabe ao certo o modo pelo qual a jornalista morreu, mas a hipótese mais provável é decapitação ou estrangulamento.
O promotor pedirá prisão perpétua ou, de forma subsidiária, custódia - uma pena prorrogável indefinidamente para réus perigosos -, uma vez que se determine que Madsen não tem nenhuma doença mental séria.
O homicídio ocorreu após "planejamento prévio", segundo o promotor, que também acusou Madsen de tratamento indecente do cadáver, relações sexuais sem coito e duas violações graves da lei sobre segurança marítima.
Em pronunciamentos anteriores, o promotor insistiu na afeição de Madsen pelo sadomasoquismo, já que havia vídeos de mulheres executadas e torturadas em seu computador, mas ele alega que não são seus.
A polícia pôs fim às buscas no Mar Báltico há duas semanas depois de encontrar, separadamente, cabeça, tronco, braços e pernas, todos com tubos de metal fixados para aumentar o peso e fazê-los afundar.
A jornalista foi vista pela última vez na noite de 10 de agosto a bordo do "Nautilus", o submarino de Madsen, onde iria entrevistá-lo.
O inventor reapareceu no dia seguinte pela manhã em Koege, ao sul de Copenhague, onde foi resgatado antes de a embarcação afundar, e disse que a repórter tinha desembarcado horas depois do início da viagem, mas modificou seus depoimentos conforme a investigação policial avançava.
O inventor afirmou que Wall morreu ao cair da escotilha de forma acidental e que lançou seu corpo no mar, inteiro e com roupa, após navegar horas sem rumo e pensando em suicídio.
Depois que os peritos constataram que o crânio de Wall não apresentava fraturas, Madsen - que está em prisão preventiva desde agosto e se declara inocente - afirmou que ela tinha morrido intoxicada por monóxido de carbono enquanto ele estava no convés e admitiu ter esquartejado o corpo.
O julgamento começará em 8 de março e espera-se que a sentença seja apresentada em 25 de abril.
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