Líder opositor egípcio Khaled Ali se retira da corrida presidencial
Cairo, 24 jan (EFE).- O líder opositor egípcio Khaled Ali anunciou nesta quarta-feira que não será candidato nas eleições presidenciais do Egito, previstas para março, nas quais o atual presidente, Abdel Fattah al Sisi, parte como amplo favorito.
"Hoje anuncio que não vou continuar na corrida (eleitoral) e não vou entregar os documentos (necessários) para me candidatar" nas eleições, disse Ali, que representava a fraca oposição de esquerda e revolucionária egípcia.
O ex-candidato à presidência afirmou que tomou esta decisão após consultar todos os membros da sua equipa e todos os partidos e movimentos que o apoiaram, entre eles o 6 de Abril, que desempenhou um papel de destaque na revolução egípcia de 2011.
"Pensamos que a corrida (presidencial) seria uma saída para a situação atual e decidimos aproveitá-la, mas essa saída se fechou", acrescentou Ali em uma entrevista coletiva no Cairo.
"A decisão de não continuar é difícil e amarga e não foi fácil tomá-la em poucas horas", destacou o advogado de direitos humanos, que anunciou sua postura um dia após a detenção e interrogatório de outro candidato à presidência, o ex-chefe do Estado Maior Sami Anan, que era visto como o principal rival de Al Sisi.
Além disso, Ali apontou que os eventos de ontem e outros incidentes que afetaram sua própria campanha "envenenaram o processo político" das eleições de março, que qualificou de "referendo".
Por enquanto, Al Sisi é a única figura de destaque que concorrerá nas eleições após a desistência do ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq, que supostamente recebeu pressões para que não apresentasse sua candidatura oficial.
"Hoje anuncio que não vou continuar na corrida (eleitoral) e não vou entregar os documentos (necessários) para me candidatar" nas eleições, disse Ali, que representava a fraca oposição de esquerda e revolucionária egípcia.
O ex-candidato à presidência afirmou que tomou esta decisão após consultar todos os membros da sua equipa e todos os partidos e movimentos que o apoiaram, entre eles o 6 de Abril, que desempenhou um papel de destaque na revolução egípcia de 2011.
"Pensamos que a corrida (presidencial) seria uma saída para a situação atual e decidimos aproveitá-la, mas essa saída se fechou", acrescentou Ali em uma entrevista coletiva no Cairo.
"A decisão de não continuar é difícil e amarga e não foi fácil tomá-la em poucas horas", destacou o advogado de direitos humanos, que anunciou sua postura um dia após a detenção e interrogatório de outro candidato à presidência, o ex-chefe do Estado Maior Sami Anan, que era visto como o principal rival de Al Sisi.
Além disso, Ali apontou que os eventos de ontem e outros incidentes que afetaram sua própria campanha "envenenaram o processo político" das eleições de março, que qualificou de "referendo".
Por enquanto, Al Sisi é a única figura de destaque que concorrerá nas eleições após a desistência do ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq, que supostamente recebeu pressões para que não apresentasse sua candidatura oficial.
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