Rússia acusa EUA de minar diálogo politico na Síria
Moscou, 24 jan (EFE).- O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Riabkov, acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de minar o diálogo politico na Síria com os seus "contos" sobre o suposto ataque químico com cloro ocorrido nesta segunda-feira nos arredores de Damasco e atribuído ao regime de Bashar al Assad.
"Às vésperas de todas as reuniões internacionais importantes, como acontece agora com o Congresso do Diálogo Nacional Sírio (convocado para a próxima semana em Sochi), os americanos contaminam o espaço midiático com contos (...) sobre novos episódios de uso de armas químicas", denunciou Riabkov.
Riabkov comentou assim as acusações feitas ontem no Conselho de Segurança pela embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, que responsabilizou Damasco pelo suposto ataque com armas químicas da segunda-feira passada contra a cidade de Douma, em Ghouta Oriental, denunciado pela oposição.
"Tudo isto se faz com o único objetivo de aumentar a tensão e buscar pretextos para acusar Moscou de acobertamento" de ataques químicos, disse Riabkov em declarações à agência "Interfax".
O suposto ataque em Ghouta Oriental, um enclave opositor cercado pelas forças de Bashar al Assad, atingiu pelo menos 21 pessoas, segundo as forças rebeldes e a ONG opositora Observatório sírio de Direitos Humanos.
Os Estados Unidos e seus aliados assinalaram rapidamente o regime de Assad como culpado e consideraram a Rússia, seu principal aliado, como responsável indireta.
No ano passado, a Rússia vetou no Conselho de Segurança da ONU várias tentativas de dar continuidade ao mecanismo internacional que desde 2015 investigava a responsabilidade dos ataques com armas químicas na Síria.
Moscou acusava os especialistas de parcialidade e falta de profissionalismo, enquanto que para as potências ocidentais tudo se devia a uma tentativa russa de proteger seus aliados de Damasco.
"Às vésperas de todas as reuniões internacionais importantes, como acontece agora com o Congresso do Diálogo Nacional Sírio (convocado para a próxima semana em Sochi), os americanos contaminam o espaço midiático com contos (...) sobre novos episódios de uso de armas químicas", denunciou Riabkov.
Riabkov comentou assim as acusações feitas ontem no Conselho de Segurança pela embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, que responsabilizou Damasco pelo suposto ataque com armas químicas da segunda-feira passada contra a cidade de Douma, em Ghouta Oriental, denunciado pela oposição.
"Tudo isto se faz com o único objetivo de aumentar a tensão e buscar pretextos para acusar Moscou de acobertamento" de ataques químicos, disse Riabkov em declarações à agência "Interfax".
O suposto ataque em Ghouta Oriental, um enclave opositor cercado pelas forças de Bashar al Assad, atingiu pelo menos 21 pessoas, segundo as forças rebeldes e a ONG opositora Observatório sírio de Direitos Humanos.
Os Estados Unidos e seus aliados assinalaram rapidamente o regime de Assad como culpado e consideraram a Rússia, seu principal aliado, como responsável indireta.
No ano passado, a Rússia vetou no Conselho de Segurança da ONU várias tentativas de dar continuidade ao mecanismo internacional que desde 2015 investigava a responsabilidade dos ataques com armas químicas na Síria.
Moscou acusava os especialistas de parcialidade e falta de profissionalismo, enquanto que para as potências ocidentais tudo se devia a uma tentativa russa de proteger seus aliados de Damasco.
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