Turquia detém 150 pessoas por criticarem invasão à Síria na internet
Istambul, 24 jan (EFE).- As autoridades da Turquia detiveram até agora 150 pessoas por criticarem nas redes sociais a invasão militar do enclave curdo de Afrin, no extremo noroeste da Síria, informou nesta quarta-feira a agência de notícias turca "Anadolu".
Os usuários foram detidos por compartilhar nas redes sociais conteúdo contrário à operação Ramo de Oliveira, lançada no último sábado pelo exército turco em Afrin, e 11 deles foram colocados em prisão preventiva, informou a citada agência.
Os detidos são acusados de fazer propaganda em favor do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo), a guerrilha curda da Turquia, que Ancara considera irmã das milícias curdo-sírias Unidades de Proteção Popular (YPG) e que está enfrentando em Afrin.
Ambas as organizações mantêm vínculos estreitos e considera-se que são inspiradas em Abdullah Öcalan, que está preso na Turquia desde 1999, mas, ao contrário do PKK, ativo no sudeste de Anatólia, as YPG sempre negaram que sua intenção é enfrentar a Turquia.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, advertiu na segunda-feira que não seria permitido nenhum protesto público contra a guerra, e a polícia deteve 13 pessoas que tentaram se manifestar em Istambul.
Além disso, a polícia deteve hoje por suas opiniões expostas nas redes sociais vários integrantes de cargos regionais do Partido Democrático dos Povos (HDP, na sigla em turco), de esquerda, e a terceira força no parlamento turco, conhecido por sua defesa dos direitos da minoria curda, e o único que se opôs à invasão de Afrin.
Nove deputados e integrantes do alto escalão do HDP, todos eles detidos, iniciaram hoje uma greve de fome de três dias para protestar contra a intervenção no enclave curdo.
Além disso, 173 intelectuais, escritores e jornalistas da Turquia assinaram hoje uma carta aberta ao parlamento para pedir aos deputados que ponham fim à operação militar imediatamente e busquem uma solução dialogada em Afrin, fomentando as boas relações entre vizinhos ao invés da guerra.
Os usuários foram detidos por compartilhar nas redes sociais conteúdo contrário à operação Ramo de Oliveira, lançada no último sábado pelo exército turco em Afrin, e 11 deles foram colocados em prisão preventiva, informou a citada agência.
Os detidos são acusados de fazer propaganda em favor do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo), a guerrilha curda da Turquia, que Ancara considera irmã das milícias curdo-sírias Unidades de Proteção Popular (YPG) e que está enfrentando em Afrin.
Ambas as organizações mantêm vínculos estreitos e considera-se que são inspiradas em Abdullah Öcalan, que está preso na Turquia desde 1999, mas, ao contrário do PKK, ativo no sudeste de Anatólia, as YPG sempre negaram que sua intenção é enfrentar a Turquia.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, advertiu na segunda-feira que não seria permitido nenhum protesto público contra a guerra, e a polícia deteve 13 pessoas que tentaram se manifestar em Istambul.
Além disso, a polícia deteve hoje por suas opiniões expostas nas redes sociais vários integrantes de cargos regionais do Partido Democrático dos Povos (HDP, na sigla em turco), de esquerda, e a terceira força no parlamento turco, conhecido por sua defesa dos direitos da minoria curda, e o único que se opôs à invasão de Afrin.
Nove deputados e integrantes do alto escalão do HDP, todos eles detidos, iniciaram hoje uma greve de fome de três dias para protestar contra a intervenção no enclave curdo.
Além disso, 173 intelectuais, escritores e jornalistas da Turquia assinaram hoje uma carta aberta ao parlamento para pedir aos deputados que ponham fim à operação militar imediatamente e busquem uma solução dialogada em Afrin, fomentando as boas relações entre vizinhos ao invés da guerra.
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