Uruguai e China buscam acordo de livre comércio paralelo a pacto com Mercosul
Montevidéu, 24 jan (EFE).- Os chanceleres do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, e da China, Wang Yi, afirmaram nesta quarta-feira que os dois países têm a intenção de ampliar as relações econômicas e culturais por meio de um tratado bilateral de livre comércio, firmado em paralelo a um acordo dos chineses com o Mercosul.
Durante uma entrevista coletiva realizada hoje na sede do Ministério de Relações Exteriores do Uruguai em Montevidéu, os dois chanceleres concordaram em promover as negociações para chegar a um tratado que beneficie os dois países.
Nin Novoa indicou que o Uruguai seguirá trabalhando no acordo e convencendo os demais países do Mercosul da importância do tratado. O objetivo é estabelecer uma "integração de duas velocidades" entre seu país, a China e o restante do bloco.
O chanceler uruguaio disse que, quando o país assumir a presidência pró-tempore do Mercosul no próximo semestre - posto atualmente ocupado pelo Paraguai -, promoverá "com força" o tratado, buscando potencializar não só o intercâmbio de bens e serviços, mas também os investimentos e os aspectos culturais.
"O Uruguai é um firme defensor dos acordos comerciais com outros países do mundo porque essa é uma ferramenta que nos deixa em clara desvantagem quando temos que disputar algum mercado com um país que a usa", ressaltou Nin Novoa.
"A vocação do Uruguai é de abertura, de integração e de livre comércio com regras claras. Para nós é muito importante, como país confiável na região, atrair investimentos, neste caso da China, já que eles têm avançado grau em matéria de inovação", afirmou.
Por outro lado, o chanceler chinês disse que os dois países concordam sobre a necessidade de promover junto aos outros membros do Mercosul a construção de uma zona de livre comércio.
"É um trabalho que trará benefícios ao Uruguai e aos outros membros do Mercosul", indicou Wang Yi.
"Também estamos totalmente de acordo sobre a necessidade de continuar aprofundando e fortalecendo nosso intercâmbio em todas as áreas, sobretudo na cultural, para ampliar o conhecimento mútuo entre nossos povos e, desta maneira, consolidar a base da associação estratégia entre China e Uruguai", acrescentou o chanceler.
Durante uma entrevista coletiva realizada hoje na sede do Ministério de Relações Exteriores do Uruguai em Montevidéu, os dois chanceleres concordaram em promover as negociações para chegar a um tratado que beneficie os dois países.
Nin Novoa indicou que o Uruguai seguirá trabalhando no acordo e convencendo os demais países do Mercosul da importância do tratado. O objetivo é estabelecer uma "integração de duas velocidades" entre seu país, a China e o restante do bloco.
O chanceler uruguaio disse que, quando o país assumir a presidência pró-tempore do Mercosul no próximo semestre - posto atualmente ocupado pelo Paraguai -, promoverá "com força" o tratado, buscando potencializar não só o intercâmbio de bens e serviços, mas também os investimentos e os aspectos culturais.
"O Uruguai é um firme defensor dos acordos comerciais com outros países do mundo porque essa é uma ferramenta que nos deixa em clara desvantagem quando temos que disputar algum mercado com um país que a usa", ressaltou Nin Novoa.
"A vocação do Uruguai é de abertura, de integração e de livre comércio com regras claras. Para nós é muito importante, como país confiável na região, atrair investimentos, neste caso da China, já que eles têm avançado grau em matéria de inovação", afirmou.
Por outro lado, o chanceler chinês disse que os dois países concordam sobre a necessidade de promover junto aos outros membros do Mercosul a construção de uma zona de livre comércio.
"É um trabalho que trará benefícios ao Uruguai e aos outros membros do Mercosul", indicou Wang Yi.
"Também estamos totalmente de acordo sobre a necessidade de continuar aprofundando e fortalecendo nosso intercâmbio em todas as áreas, sobretudo na cultural, para ampliar o conhecimento mútuo entre nossos povos e, desta maneira, consolidar a base da associação estratégia entre China e Uruguai", acrescentou o chanceler.
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