França contratará mil "cibersoldados" para conter ataques informáticos
Paris, 26 jan (EFE).- O Ministério da Defesa da França contratará nos próximos anos mil novos "cibersoldados", que se unirão aos três mil existentes, declarou o general que lidera o departamento de ciberdefesa (ComCyber), Olivier Bonnet de Paillerets, em uma entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal "Libération".
De Paillerets detalhou que em 2017 foram detectados 700 ciberataques, que vão desde "incidentes menores" até alguns "críticos", e afirmou que é preciso uma "verdadeira mobilização" para detê-los e identificar quem estava por trás deles.
O general evitou apontar se algum Estado ou Estados são responsáveis pelos ataques e se limitou a dizer que essa é uma questão "muito complexa" que representa um "desafio" para todos os países.
De Paillerets destacou que estão sendo preparados os meios para que a França possa ser uma "potência e uma ciberpotência", e por isso o Ministério da Defesa contará com 1,6 bilhões de euros nos próximos seis anos.
O CyberCom também é encarregado de combater casos de "desinformação", como a propaganda jihadista do Estado Islâmico (EI), explicou o general.
O militar insistiu que seu departamento não realiza uma contrapropaganda e se limita a "denunciar" a situação em um tempo "extremadamente curto".
No próximo dia 12 de fevereiro, o Secretariado Geral da Defesa e da Segurança Nacional (SGDSN) publicará um manual estratégico de ciberdefesa que revelará mais detalhes sobre a resposta aos ciberataques.
Também no plano digital, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou no início ano uma lei para lutar contra a proliferação de notícias falsas em períodos eleitorais, como as que ele mesmo sofreu durante sua campanha no ano passado.
De Paillerets detalhou que em 2017 foram detectados 700 ciberataques, que vão desde "incidentes menores" até alguns "críticos", e afirmou que é preciso uma "verdadeira mobilização" para detê-los e identificar quem estava por trás deles.
O general evitou apontar se algum Estado ou Estados são responsáveis pelos ataques e se limitou a dizer que essa é uma questão "muito complexa" que representa um "desafio" para todos os países.
De Paillerets destacou que estão sendo preparados os meios para que a França possa ser uma "potência e uma ciberpotência", e por isso o Ministério da Defesa contará com 1,6 bilhões de euros nos próximos seis anos.
O CyberCom também é encarregado de combater casos de "desinformação", como a propaganda jihadista do Estado Islâmico (EI), explicou o general.
O militar insistiu que seu departamento não realiza uma contrapropaganda e se limita a "denunciar" a situação em um tempo "extremadamente curto".
No próximo dia 12 de fevereiro, o Secretariado Geral da Defesa e da Segurança Nacional (SGDSN) publicará um manual estratégico de ciberdefesa que revelará mais detalhes sobre a resposta aos ciberataques.
Também no plano digital, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou no início ano uma lei para lutar contra a proliferação de notícias falsas em períodos eleitorais, como as que ele mesmo sofreu durante sua campanha no ano passado.
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