Parlamento venezuelano critica decisão de Maduro sobre embaixador espanhol
Caracas, 26 jan (EFE).- O Parlamento venezuelano, de contundente maioria opositora, considerou nesta sexta-feira um insulto que o Governo de Nicolás Maduro tenha declarado "persona non grata" o embaixador espanhol em Caracas, Jesús Silva Fernández, e criticou o fato de o Executivo ter ordenado sua expulsão do país.
A comissão de Política Exterior da Assembleia Nacional (AN, Parlamento) emitiu um comunicado para "deplorar, rejeitar e alçar a nossa voz frente a este novo insulto que é contrário ao que foi tradicional na atuação da Venezuela ao longo da história".
"Com a declaração de 'Persona non Grata' do Embaixador Silva Fernández, a Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro, dá as costas para o que é uma relação histórica, esquecendo que uma das nossas raízes é hispânica", diz a nota do Legislativo.
O presidente da comissão parlamentar que assina a "nota de protesto", Luis Florido, acredita que com a expulsão do embaixador, "a imagem do regime (de Maduro) se deteriora mais" e "se mostra a natureza autoritária e a pretensão totalitária do Governo atual".
O documento aponta que a decisão do Executivo "é uma demonstração a mais da debilidade do regime perante a pressão internacional", pois se concretizou nesta semana em resposta às sanções impostas pela União Europeia (UE) contra sete altos funcionários venezuelanos.
Além disso, o comunicado lembra que na sede da Missão Diplomática espanhola em Caracas, "e graças aos bons ofícios do Embaixador Silva Fernández, foram dado os primeiros passos para levar adiante" o processo de negociação entre o Governo e a oposição na República Dominicana.
"Processo que até hoje se encontra em um momento difícil graças a estas ações do regime, que em nada contribuem para construir um clima de confiança que propicie alcançar acordos", prossegue a nota.
A Câmara acusa o Governo de se proteger "em uma visão tradicional e retrógada dos princípios de Soberania (...) tal e como fizeram outros regimes de fato e opressivos ao longo da história mundial para exercer hegemonicamente o poder e se perpetuar-se no mesmo".
"Da mesma forma, desconhece que o desenvolvimento da Venezuela contemporânea também foi produto do esforço e do trabalho de centenas de milhares de espanhóis que fizeram da Venezuela sua pátria, e seu lar", acrescenta a nota.
O Governo espanhol anunciou hoje a declaração de "persona non grata" o embaixador da Venezuela em Madri e o convite a abandonar o país em um prazo de 72 horas, em uma resposta "proporcional" e "de reciprocidade" à mesma medida adotada ontem pelas autoridades de Caracas.
A comissão de Política Exterior da Assembleia Nacional (AN, Parlamento) emitiu um comunicado para "deplorar, rejeitar e alçar a nossa voz frente a este novo insulto que é contrário ao que foi tradicional na atuação da Venezuela ao longo da história".
"Com a declaração de 'Persona non Grata' do Embaixador Silva Fernández, a Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro, dá as costas para o que é uma relação histórica, esquecendo que uma das nossas raízes é hispânica", diz a nota do Legislativo.
O presidente da comissão parlamentar que assina a "nota de protesto", Luis Florido, acredita que com a expulsão do embaixador, "a imagem do regime (de Maduro) se deteriora mais" e "se mostra a natureza autoritária e a pretensão totalitária do Governo atual".
O documento aponta que a decisão do Executivo "é uma demonstração a mais da debilidade do regime perante a pressão internacional", pois se concretizou nesta semana em resposta às sanções impostas pela União Europeia (UE) contra sete altos funcionários venezuelanos.
Além disso, o comunicado lembra que na sede da Missão Diplomática espanhola em Caracas, "e graças aos bons ofícios do Embaixador Silva Fernández, foram dado os primeiros passos para levar adiante" o processo de negociação entre o Governo e a oposição na República Dominicana.
"Processo que até hoje se encontra em um momento difícil graças a estas ações do regime, que em nada contribuem para construir um clima de confiança que propicie alcançar acordos", prossegue a nota.
A Câmara acusa o Governo de se proteger "em uma visão tradicional e retrógada dos princípios de Soberania (...) tal e como fizeram outros regimes de fato e opressivos ao longo da história mundial para exercer hegemonicamente o poder e se perpetuar-se no mesmo".
"Da mesma forma, desconhece que o desenvolvimento da Venezuela contemporânea também foi produto do esforço e do trabalho de centenas de milhares de espanhóis que fizeram da Venezuela sua pátria, e seu lar", acrescenta a nota.
O Governo espanhol anunciou hoje a declaração de "persona non grata" o embaixador da Venezuela em Madri e o convite a abandonar o país em um prazo de 72 horas, em uma resposta "proporcional" e "de reciprocidade" à mesma medida adotada ontem pelas autoridades de Caracas.
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