Síria acusa EUA e Arábia Saudita de "matarem" processo de paz
Viena/Istambul, 26 jan (EFE).- O regime da Síria acusou nesta sexta-feira os Estados Unidos e a Arábia Saudita de sabotarem qualquer tentativa de conseguir uma saída política para a guerra civil no país, por terem feito circular um documento que apresentam o processo de paz de Genebra como "morto".
"A oferta está tratando, em vão, de dar a impressão que eles estão tentando reavivar o processo político, quando o que estão fazendo é matá-lo", afirmou Bashar Jaafari, embaixador da Síria na ONU em Nova York e chefe da delegação de Damasco na rodada de negociação que termina hoje em Viena.
"O objetivo é destruir o processo de paz", ressaltou o representante do governo de Bashar al Assad.
Jaafari acusou Estados Unidos, Reino Unido, França, Jordânia e Arábia Saudita de terem redigido e vazado uma proposta, cujo conteúdo não especificou, mas assegurou que era totalmente "irresponsável" e não valia "nem a tinta com que foi escrita".
"O nosso povo não aceita, nem nunca aceitará, uma solução lançada de paraquedas e transportada em tanques", manifestou Jaafari em uma declaração à imprensa.
A "Anadolu", a agência de notícias da Turquia, um dos principais atores na guerra na Síria, informou hoje que esse documento prevê reduzir os poderes de Assad e dar mais ao primeiro-ministro e a autoridades regionais.
Além disso, os países autores dessa nova proposta pedem à ONU que os receba como um novo ator nas negociações, além do regime e da oposição.
Também propõe que os sírios que tiveram que fugir do país durante os sete anos de guerra tenham direito a voto em eventuais eleições.
Segundo a "Anadolu", os cinco países autores do documento consideram que a Rússia, um dos aliados de Assad, não pressiona o regime suficientemente e querem traçar um caminho para a oposição, servindo de contrapeso frente a Moscou.
O embaixador sírio criticou um a um os países autores desse documento, que, segundo ele, "tenta afundar o processo de Genebra e a conferência de Sochi, assim como qualquer outra ferramenta para uma solução política na Síria".
Jaafari fez essas declarações ao deixar a sede da ONU em Viena, onde ontem começou a nona rodada de negociação entre a oposição e o governo sírio mediada pelas Nações Unidas.
O encontro, do qual não eram esperados grandes avanços, antecede uma conferência organizada pela Rússia, aliada do regime sírio, na próxima semana na cidade de Sochi.
"A oferta está tratando, em vão, de dar a impressão que eles estão tentando reavivar o processo político, quando o que estão fazendo é matá-lo", afirmou Bashar Jaafari, embaixador da Síria na ONU em Nova York e chefe da delegação de Damasco na rodada de negociação que termina hoje em Viena.
"O objetivo é destruir o processo de paz", ressaltou o representante do governo de Bashar al Assad.
Jaafari acusou Estados Unidos, Reino Unido, França, Jordânia e Arábia Saudita de terem redigido e vazado uma proposta, cujo conteúdo não especificou, mas assegurou que era totalmente "irresponsável" e não valia "nem a tinta com que foi escrita".
"O nosso povo não aceita, nem nunca aceitará, uma solução lançada de paraquedas e transportada em tanques", manifestou Jaafari em uma declaração à imprensa.
A "Anadolu", a agência de notícias da Turquia, um dos principais atores na guerra na Síria, informou hoje que esse documento prevê reduzir os poderes de Assad e dar mais ao primeiro-ministro e a autoridades regionais.
Além disso, os países autores dessa nova proposta pedem à ONU que os receba como um novo ator nas negociações, além do regime e da oposição.
Também propõe que os sírios que tiveram que fugir do país durante os sete anos de guerra tenham direito a voto em eventuais eleições.
Segundo a "Anadolu", os cinco países autores do documento consideram que a Rússia, um dos aliados de Assad, não pressiona o regime suficientemente e querem traçar um caminho para a oposição, servindo de contrapeso frente a Moscou.
O embaixador sírio criticou um a um os países autores desse documento, que, segundo ele, "tenta afundar o processo de Genebra e a conferência de Sochi, assim como qualquer outra ferramenta para uma solução política na Síria".
Jaafari fez essas declarações ao deixar a sede da ONU em Viena, onde ontem começou a nona rodada de negociação entre a oposição e o governo sírio mediada pelas Nações Unidas.
O encontro, do qual não eram esperados grandes avanços, antecede uma conferência organizada pela Rússia, aliada do regime sírio, na próxima semana na cidade de Sochi.
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