Venezuela rejeita declarações de Macron e as considera um "ato hostil"
Caracas, 27 jan (EFE).- O governo venezuelano rejeitou neste sábado as declarações emitidas ontem pelo presidente da França, Emmanuel Macron, nas quais pediu o aumento das sanções da União Europeia (UE) contra a chamada "revolução bolivariana", um "ato hostil", segundo Caracas.
Macron "desqualifica o governo democrático da Venezuela e solicita o aumento das sanções da UE, o que constitui um ato hostil do líder de uma nação com a qual a Venezuela cultivou laços históricos e fraternais", apontou um comunicado da Chancelaria venezuelana.
O presidente francês denunciou ontem a "deriva de autoritarismo" de Maduro na Venezuela, onde "as coisas vão na direção errada", e pediu para "ir além" com sanções econômicas não só à UE, mas a outros "países que têm mais laços econômicos com a Venezuela e que podem adotar sanções mais eficazes".
Por isso, Caracas acusou Macron hoje de "apelar para a ofensa e adotar medidas contrárias ao Direito Internacional", bem como de abandonar "os postulados franceses de liberdade, igualdade e fraternidade".
Segundo a nota oficial da Venezuela, a França pretende "se constituir como uma cópia fiel do governo supremacista dos Estados Unidos que, obstinadamente, procura causar ansiedade na população venezuelana e provocar agitação no país".
O comunicado acrescenta que é "inaceitável" o presidente francês "pretender questionar a legitimidade, idoneidade e transparência dos Poderes Públicos e instituições" da Venezuela.
"O governo bolivariano pede ao governo francês que canalize os vínculos bilaterais pela via do diálogo construtivo e respeitoso, que se traduza em relações mutuamente benéficas, e afastadas das velhas práticas intimidatórias que caracterizaram a já superada França colonialista", conclui o comunicado.
A Chancelaria venezuelana entregou nesta semana uma "contundente" nota de protesto a diplomatas da UE credenciados no país, e prometeu "respostas" em "diferentes dimensões", depois das sanções que o bloco aprovou na última segunda-feira contra sete funcionários do alto escalão venezuelanos.
Macron "desqualifica o governo democrático da Venezuela e solicita o aumento das sanções da UE, o que constitui um ato hostil do líder de uma nação com a qual a Venezuela cultivou laços históricos e fraternais", apontou um comunicado da Chancelaria venezuelana.
O presidente francês denunciou ontem a "deriva de autoritarismo" de Maduro na Venezuela, onde "as coisas vão na direção errada", e pediu para "ir além" com sanções econômicas não só à UE, mas a outros "países que têm mais laços econômicos com a Venezuela e que podem adotar sanções mais eficazes".
Por isso, Caracas acusou Macron hoje de "apelar para a ofensa e adotar medidas contrárias ao Direito Internacional", bem como de abandonar "os postulados franceses de liberdade, igualdade e fraternidade".
Segundo a nota oficial da Venezuela, a França pretende "se constituir como uma cópia fiel do governo supremacista dos Estados Unidos que, obstinadamente, procura causar ansiedade na população venezuelana e provocar agitação no país".
O comunicado acrescenta que é "inaceitável" o presidente francês "pretender questionar a legitimidade, idoneidade e transparência dos Poderes Públicos e instituições" da Venezuela.
"O governo bolivariano pede ao governo francês que canalize os vínculos bilaterais pela via do diálogo construtivo e respeitoso, que se traduza em relações mutuamente benéficas, e afastadas das velhas práticas intimidatórias que caracterizaram a já superada França colonialista", conclui o comunicado.
A Chancelaria venezuelana entregou nesta semana uma "contundente" nota de protesto a diplomatas da UE credenciados no país, e prometeu "respostas" em "diferentes dimensões", depois das sanções que o bloco aprovou na última segunda-feira contra sete funcionários do alto escalão venezuelanos.
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