Chavistas viajam para "reunião definitiva" com a oposição em Santo Domingo
Caracas, 29 jan (EFE).- O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, informou nesta segunda-feira que a delegação do Governo partiu para a República Dominicana para manter uma "reunião definitiva" com a oposição no marco do processo de diálogo que começou em dezembro.
"Delegação da Venezuela parte para a reunião definitiva da Mesa de Diálogo. Conosco a força do povo que ama a paz e a soberania", escreveu no Twitter Rodríguez, chefe da delegação governista nas conversas.
Além disso, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, indicou na mesma rede social que as negociações serão retomadas em Santo Domingo "muito apesar da" União Europeia (UE), do Grupo de Lima - integrado por 14 nações da América - "e da obsessão" do presidente americano, Donald Trump, "contra a Venezuela".
O chefe de Estado, Nicolás Maduro, reiterou ontem que está pronto para assinar um "acordo de paz" com a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que antes exige vários pontos tratados na mesa.
Os opositores confirmaram no sábado que iriam a esta reunião para "exigir as garantias eleitorais que permitam eleições justas", depois que a governista Assembleia Nacional Constituinte (ANC) decretou que as eleições presidenciais ocorrerão antes de maio e não no final de ano como geralmente acontece no país caribenho.
Os opositores denunciam que o Governo "aprofundou sua posição de boicote à mesa de negociação ao proceder à ilegalização "de partidos opositores e ao decretar de maneira unilateral que as eleições presidenciais, um dos temas do diálogo, se celebrarão antes de maio.
Em um comunicado, a MUD assegurou que voltará à mesa de diálogo para "protestar por estas últimas decisões do governo e o avanço de sua visão totalitária (...) que só buscam dinamitar um processo de negociação no qual se sentem encurralados".
Segundo a MUD, nas conversas que estiveram acompanhadas pelos chanceleres do Chile, México, Nicarágua, Bolívia e São Vicente e Granadinas foi "impossível avançar em aspectos fundamentais, devido às posições de máxima rigidez por parte do Governo, principalmente no tema eleitoral".
Para o tema das votações, a MUD pede entre outros aspectos a renovação das autoridades eleitorais, observação internacional nas eleições, garantia do direito ao voto aos venezuelanos no exterior, suspensão das inabilitações de seus dirigentes e regras equitativas para a propaganda e campanha.
"Delegação da Venezuela parte para a reunião definitiva da Mesa de Diálogo. Conosco a força do povo que ama a paz e a soberania", escreveu no Twitter Rodríguez, chefe da delegação governista nas conversas.
Além disso, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, indicou na mesma rede social que as negociações serão retomadas em Santo Domingo "muito apesar da" União Europeia (UE), do Grupo de Lima - integrado por 14 nações da América - "e da obsessão" do presidente americano, Donald Trump, "contra a Venezuela".
O chefe de Estado, Nicolás Maduro, reiterou ontem que está pronto para assinar um "acordo de paz" com a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que antes exige vários pontos tratados na mesa.
Os opositores confirmaram no sábado que iriam a esta reunião para "exigir as garantias eleitorais que permitam eleições justas", depois que a governista Assembleia Nacional Constituinte (ANC) decretou que as eleições presidenciais ocorrerão antes de maio e não no final de ano como geralmente acontece no país caribenho.
Os opositores denunciam que o Governo "aprofundou sua posição de boicote à mesa de negociação ao proceder à ilegalização "de partidos opositores e ao decretar de maneira unilateral que as eleições presidenciais, um dos temas do diálogo, se celebrarão antes de maio.
Em um comunicado, a MUD assegurou que voltará à mesa de diálogo para "protestar por estas últimas decisões do governo e o avanço de sua visão totalitária (...) que só buscam dinamitar um processo de negociação no qual se sentem encurralados".
Segundo a MUD, nas conversas que estiveram acompanhadas pelos chanceleres do Chile, México, Nicarágua, Bolívia e São Vicente e Granadinas foi "impossível avançar em aspectos fundamentais, devido às posições de máxima rigidez por parte do Governo, principalmente no tema eleitoral".
Para o tema das votações, a MUD pede entre outros aspectos a renovação das autoridades eleitorais, observação internacional nas eleições, garantia do direito ao voto aos venezuelanos no exterior, suspensão das inabilitações de seus dirigentes e regras equitativas para a propaganda e campanha.
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