Politico egípcio se apresenta na última hora como único rival de Al Sisi
Cairo, 29 jan (EFE).- O líder do partido egípcio Al Gad, Musa Mustafa Musa, apresentou nesta segunda-feira, no último momento, sua candidatura para concorrer contra o presidente, Abdul Fatah al Sisi, nas eleições presidenciais do próximo mês de março.
Segundo a agência oficial "Mena", Musa apresentou hoje todos os documentos para sua candidatura minutos antes que a autoridade eleitoral desse por concluída as solicitações, razão pela qual se transforma no único rival do atual presidente para as eleições.
A legislação eleitoral exige aos candidatos que apresentem o apoio por escrito de, pelo menos, 20 parlamentares ou a coleta de 25.000 assinaturas de cidadãos com direito a voto residentes em, pelo menos, 15 províncias.
Mesmo assim, a "Mena" não detalhou como Musa conseguiu recolher esses apoios.
O partido Al Gad foi fundado pelo famoso opositor ao regime do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak (derrubado em 2011), Ayman Nour, no final de 2004, e se dividiu em dois grupos com o mesmo nome após tensões internas em 2005 entre Nour e Musa.
Em 2012, o partido Al Gad, liderado por Musa, e outras legendas se fundiram para converter-se no Partido do Congresso.
Até ontem, Al Sisi era a única figura destacada que concorreria nas eleições após a desistência do ex-primeiro ministro Ahmed Shafik, que supostamente recebeu pressões para desistir; a detenção do ex-chefe de Estado-Maior do Exército, Sami Anan, e a retirada do advogado opositor, Khaled Ali, em uma mesma semana.
No último dia 24 de janeiro, a ONU pediu às autoridades egípcias que garantam eleições críveis, expressando sua preocupação pela detenção de Anan.
Esta é a terceira vez que os egípcios vão às urnas para escolher o chefe de Estado desde a revolução de 2011, após a qual o governante islamita Mohamed Mursi foi eleito em 2012 e derrubado um ano mais tarde pelo atual presidente, que ganhou as eleições de 2014 com mais do 96% dos votos.
Segundo a agência oficial "Mena", Musa apresentou hoje todos os documentos para sua candidatura minutos antes que a autoridade eleitoral desse por concluída as solicitações, razão pela qual se transforma no único rival do atual presidente para as eleições.
A legislação eleitoral exige aos candidatos que apresentem o apoio por escrito de, pelo menos, 20 parlamentares ou a coleta de 25.000 assinaturas de cidadãos com direito a voto residentes em, pelo menos, 15 províncias.
Mesmo assim, a "Mena" não detalhou como Musa conseguiu recolher esses apoios.
O partido Al Gad foi fundado pelo famoso opositor ao regime do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak (derrubado em 2011), Ayman Nour, no final de 2004, e se dividiu em dois grupos com o mesmo nome após tensões internas em 2005 entre Nour e Musa.
Em 2012, o partido Al Gad, liderado por Musa, e outras legendas se fundiram para converter-se no Partido do Congresso.
Até ontem, Al Sisi era a única figura destacada que concorreria nas eleições após a desistência do ex-primeiro ministro Ahmed Shafik, que supostamente recebeu pressões para desistir; a detenção do ex-chefe de Estado-Maior do Exército, Sami Anan, e a retirada do advogado opositor, Khaled Ali, em uma mesma semana.
No último dia 24 de janeiro, a ONU pediu às autoridades egípcias que garantam eleições críveis, expressando sua preocupação pela detenção de Anan.
Esta é a terceira vez que os egípcios vão às urnas para escolher o chefe de Estado desde a revolução de 2011, após a qual o governante islamita Mohamed Mursi foi eleito em 2012 e derrubado um ano mais tarde pelo atual presidente, que ganhou as eleições de 2014 com mais do 96% dos votos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.