Correspondentes na China denunciam crescente assédio e intimidação do governo
Pequim, 30 jan (EFE).- O Clube de Correspondentes de Imprensa Estrangeira na China (FCCC) denunciou nesta terça-feira o crescente assédio e intimidação por parte do governo chinês, que intensificou suas tentativas de rejeitar ou restringir o acesso de jornalistas estrangeiros em muitas partes do país.
A organização publicou hoje o relatório "Acesso negado: vigilância, assédio e intimidação, enquanto as condições para informar na China se agravam", elaborado a partir de pesquisas realizadas a correspondentes e meios de comunicação sobre suas experiências durante o ano de 2017 no país asiático.
O relatório revela um aumento do número de correspondentes estrangeiros que acreditam que o jornalismo na China tornou-se mais difícil em meio ao aumento das pressões das autoridades, que estão tentando impedir o acesso as áreas delicadas como Xinjiang - região no noroeste e lar da minoria muçulmana uigur -, a fronteira com a Coreia do Norte ou as zonas industriais.
"Os resultados da nossa pesquisa fornecem provas sólidas que sugerem que, a partir de um ponto de referência muito baixo, as condições das informações estão piorando", alertou a FCCC, através de um comunicado.
Quase a metade dos correspondentes entrevistados confessaram ter experimentado interferência, assédio e violência física durante o exercício do seu trabalho, e 26% assegurou que suas fontes também sofreram assédio, detenções e interrogatórios, uma situação que tem se repetido há anos.
Durante o ano de 2017, os ataques violentos contra jornalistas estrangeiros e a intimidação aos meios, que continuaram junto com as crescentes preocupações sobre a vigilância governamental e a invasão da privacidade que sofrem os correspondentes.
O relatório também observou que as autoridades chinesas estiveram utilizando o processo de renovação de vistos para pressionar aos jornalistas e a mídia cujas coberturas não são de seu agrado.
O último relatório do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) publicado em dezembro do ano passado denunciou que a China era o segundo país com mais jornalistas encarcerados no mundo todo, com um total de 41.
A organização publicou hoje o relatório "Acesso negado: vigilância, assédio e intimidação, enquanto as condições para informar na China se agravam", elaborado a partir de pesquisas realizadas a correspondentes e meios de comunicação sobre suas experiências durante o ano de 2017 no país asiático.
O relatório revela um aumento do número de correspondentes estrangeiros que acreditam que o jornalismo na China tornou-se mais difícil em meio ao aumento das pressões das autoridades, que estão tentando impedir o acesso as áreas delicadas como Xinjiang - região no noroeste e lar da minoria muçulmana uigur -, a fronteira com a Coreia do Norte ou as zonas industriais.
"Os resultados da nossa pesquisa fornecem provas sólidas que sugerem que, a partir de um ponto de referência muito baixo, as condições das informações estão piorando", alertou a FCCC, através de um comunicado.
Quase a metade dos correspondentes entrevistados confessaram ter experimentado interferência, assédio e violência física durante o exercício do seu trabalho, e 26% assegurou que suas fontes também sofreram assédio, detenções e interrogatórios, uma situação que tem se repetido há anos.
Durante o ano de 2017, os ataques violentos contra jornalistas estrangeiros e a intimidação aos meios, que continuaram junto com as crescentes preocupações sobre a vigilância governamental e a invasão da privacidade que sofrem os correspondentes.
O relatório também observou que as autoridades chinesas estiveram utilizando o processo de renovação de vistos para pressionar aos jornalistas e a mídia cujas coberturas não são de seu agrado.
O último relatório do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) publicado em dezembro do ano passado denunciou que a China era o segundo país com mais jornalistas encarcerados no mundo todo, com um total de 41.
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