Kremlin analisará "lista Putin" para decidir resposta aos EUA
Moscou, 30 jan (EFE).- O Kremlin anunciou nesta terça-feira que analisará a chamada "lista Putin", elaborada pelos Estados Unidos e que inclui mais de 100 personalidades que teriam enriquecido graças ao presidente russo, para decidir se deve tomar alguma medida de resposta.
"É preciso analisar esta publicação e o fato de que se publique uma lista tão ampla, que inclui os mais altos dirigentes da Rússia, o que não tem precedentes", disse aos jornalistas Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin,
Peskov, incluído ele mesmo na lista, salientou que ainda que "o próprio texto indique que não se trata de sanções, por outro lado, a publicação de uma lista que inclui a tudo e a todos pode prejudicar a imagem e o nome das nossas empresas, empresários, políticos e dirigentes".
"É preciso fazer uma análise. Não é a primeira vez que vemos atitudes agressivas na nossa direção. Não devemos ceder às emoções. Primeiro há que entender o todo, para depois formular uma postura", ressaltou Peskov sobre a resposta que poderia ser dada pela Rússia.
O porta-voz do Kremlin advertiu que "há que pôr muita atenção" ao documento publicado por Washington, "porque o diabo, neste caso, se oculta nos detalhes, que devem ser sistematizados para sua melhor compreensão".
"Chama a atenção que, de fato, todos (os incluídos na lista) foram declarados inimigos dos EUA", considerou Peskov.
A chamada "lista Putin" identifica, a pedido do Congresso americano, 96 oligarcas e 114 altos funcionários do Kremlin que teriam ganhado poder ou riqueza graças ao presidente russo.
Na lista de 114 altos funcionários se destacam nomes como o do primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, ou o do titular de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, além de várias dezenas de assessores, gerentes de empresas estatais ou chefes da inteligência russa.
Entre os 96 oligarcas, os quais o Departamento do Tesouro lista por acumular fortunas superiores a US$ 1 bilhão, aparecem o magnata petroleiro Roman Abramovich, dono do Chelsea; Oleg Deripaska e Mikhail Projorov.
A lista, elaborada pelo Departamento do Tesouro, não acarreta sanções económicas nem diplomáticas para seus integrantes, mas aumenta a pressão de Washington sobre Moscou pela suposta ingerência nas eleições presidenciais de 2016.
"É preciso analisar esta publicação e o fato de que se publique uma lista tão ampla, que inclui os mais altos dirigentes da Rússia, o que não tem precedentes", disse aos jornalistas Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin,
Peskov, incluído ele mesmo na lista, salientou que ainda que "o próprio texto indique que não se trata de sanções, por outro lado, a publicação de uma lista que inclui a tudo e a todos pode prejudicar a imagem e o nome das nossas empresas, empresários, políticos e dirigentes".
"É preciso fazer uma análise. Não é a primeira vez que vemos atitudes agressivas na nossa direção. Não devemos ceder às emoções. Primeiro há que entender o todo, para depois formular uma postura", ressaltou Peskov sobre a resposta que poderia ser dada pela Rússia.
O porta-voz do Kremlin advertiu que "há que pôr muita atenção" ao documento publicado por Washington, "porque o diabo, neste caso, se oculta nos detalhes, que devem ser sistematizados para sua melhor compreensão".
"Chama a atenção que, de fato, todos (os incluídos na lista) foram declarados inimigos dos EUA", considerou Peskov.
A chamada "lista Putin" identifica, a pedido do Congresso americano, 96 oligarcas e 114 altos funcionários do Kremlin que teriam ganhado poder ou riqueza graças ao presidente russo.
Na lista de 114 altos funcionários se destacam nomes como o do primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, ou o do titular de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, além de várias dezenas de assessores, gerentes de empresas estatais ou chefes da inteligência russa.
Entre os 96 oligarcas, os quais o Departamento do Tesouro lista por acumular fortunas superiores a US$ 1 bilhão, aparecem o magnata petroleiro Roman Abramovich, dono do Chelsea; Oleg Deripaska e Mikhail Projorov.
A lista, elaborada pelo Departamento do Tesouro, não acarreta sanções económicas nem diplomáticas para seus integrantes, mas aumenta a pressão de Washington sobre Moscou pela suposta ingerência nas eleições presidenciais de 2016.
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