Separatistas iemenitas invadem principal quartel de brigada governamental
Saná, 30 jan (EFE).- As milícias separatistas do sul do Iêmen, lideradas por Eidarus al Zubeidi, invadiram nesta terça-feira o quartel militar da principal brigada governamental do país árabe na cidade de Áden, informaram à Agência Efe vários testemunhas na área.
Apesar de, segundo disseram à Efe fontes do Ministério de Interior iemenita, haver um acordo de cessar-fogo entre os separatistas e as forças governamentais - até agora aliados - após três dias de choques, uma facção armada das milícias continuam os combates e o avanço em diferentes partes de Aden.
Segundo moradores, é possível ver uma coluna de fumaça preta saindo do quartel da Brigada IV de Blindados para a proteção presidencial, pertencente às forças do chefe do Executivo, situado no extremo norte de áden.
Os combatentes atacaram a instalação com artilharia e tanques e, segundo as testemunhas, seguem avançando e já controlam grandes partes da cidade costeira.
Ainda se desconhece o destino dos soldados da brigada e do seu tenente-general, Mahran al Qubati.
Até o momento, nenhuma fonte oficial pôde confirmar estas informações.
Segundo as próprias testemunhas na cidade, as milícias do Conselho Transicional do Sul não puderam tomar o controle de uma parte do distrito de Kriter, onde fica o Palácio Presidencial de Al Maashiq, no qual se encontra, até agora, o primeiro-ministro iemenita, Ahmed Abid bin Daguer, e seu gabinete.
As forças governamentais repeliram diferentes tentativas dos separatistas de entrar nesse distrito, situado no extremo sul da cidade, e se situam longe da entrada do enorme complexo presidencial.
A coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, pediu nesta madrugada às partes em conflito para que cessem o fogo "imediatamente" e deixem as armas com o fim de concentrar-se no objetivo que as unia como parceiras: combater os rebeldes xiitas houthis, apoiados pelo Irã.
Os Emirados Árabes Unidos, também integrante da aliança árabe, é responsável pelo financiamento e formação das milícias separatistas.
No domingo passado concluiu o ultimato dado por Al Zubeidi ao presidente Abd Rabbuh Mansur al Hadi para que reformasse o governo do primeiro-ministro Daguer, se não queria que suas milícias levantassem as armas contra ele.
As forças governamentais e os separatistas combatiam lado a lado contra os rebeldes xiitas houthis, que controlam a capital, Saná, e que expulsaram Hadi da cidade obrigando-lhe a exilar-se em Riad e estabelecer o governo provisório em Áden.
No sul do Iêmen há um movimento ativo para pedir a independência e formar seu próprio Estado, depois que o Iêmen do Sul desapareceu como tal em 1990 após a anexação com o Norte, o qual estaria formado pelas províncias de Áden, Lahech, Shebua, Al Dalea e Hadramut.
Além disso, no sul e no leste do Iêmen marcam presença grupos armados jihadistas, como Al Qaeda na Península Arábica e o Estado Islâmico.
Apesar de, segundo disseram à Efe fontes do Ministério de Interior iemenita, haver um acordo de cessar-fogo entre os separatistas e as forças governamentais - até agora aliados - após três dias de choques, uma facção armada das milícias continuam os combates e o avanço em diferentes partes de Aden.
Segundo moradores, é possível ver uma coluna de fumaça preta saindo do quartel da Brigada IV de Blindados para a proteção presidencial, pertencente às forças do chefe do Executivo, situado no extremo norte de áden.
Os combatentes atacaram a instalação com artilharia e tanques e, segundo as testemunhas, seguem avançando e já controlam grandes partes da cidade costeira.
Ainda se desconhece o destino dos soldados da brigada e do seu tenente-general, Mahran al Qubati.
Até o momento, nenhuma fonte oficial pôde confirmar estas informações.
Segundo as próprias testemunhas na cidade, as milícias do Conselho Transicional do Sul não puderam tomar o controle de uma parte do distrito de Kriter, onde fica o Palácio Presidencial de Al Maashiq, no qual se encontra, até agora, o primeiro-ministro iemenita, Ahmed Abid bin Daguer, e seu gabinete.
As forças governamentais repeliram diferentes tentativas dos separatistas de entrar nesse distrito, situado no extremo sul da cidade, e se situam longe da entrada do enorme complexo presidencial.
A coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, pediu nesta madrugada às partes em conflito para que cessem o fogo "imediatamente" e deixem as armas com o fim de concentrar-se no objetivo que as unia como parceiras: combater os rebeldes xiitas houthis, apoiados pelo Irã.
Os Emirados Árabes Unidos, também integrante da aliança árabe, é responsável pelo financiamento e formação das milícias separatistas.
No domingo passado concluiu o ultimato dado por Al Zubeidi ao presidente Abd Rabbuh Mansur al Hadi para que reformasse o governo do primeiro-ministro Daguer, se não queria que suas milícias levantassem as armas contra ele.
As forças governamentais e os separatistas combatiam lado a lado contra os rebeldes xiitas houthis, que controlam a capital, Saná, e que expulsaram Hadi da cidade obrigando-lhe a exilar-se em Riad e estabelecer o governo provisório em Áden.
No sul do Iêmen há um movimento ativo para pedir a independência e formar seu próprio Estado, depois que o Iêmen do Sul desapareceu como tal em 1990 após a anexação com o Norte, o qual estaria formado pelas províncias de Áden, Lahech, Shebua, Al Dalea e Hadramut.
Além disso, no sul e no leste do Iêmen marcam presença grupos armados jihadistas, como Al Qaeda na Península Arábica e o Estado Islâmico.
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