"Time" inclui Puigdemont entre 5 "fugitivos geopolíticos mais procurados"
Washington, 31 jan (EFE).- A revista americana "Time" incluiu o ex-presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, foragido da Justiça espanhola, entre os cinco "fugitivos mais procurados" em 2018 do ponto de vista geopolítico.
Em seu site, a publicação explica que pretende "lançar um olhar sobre os personagens mais procurados que captaram a atenção mundial", cujas histórias "nos falam sobre o estado do planeta em 2018", do ponto de vista geopolítico.
Junto a Puigdemont, que aparece em primeiro na lista da "Time", a revista inclui o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, atualmente refugiado na embaixada do Equador em Londres, e o premiê kosovar e um dos fundadores do Exército de Libertação do Kosovo, Ramush Haradinaj.
A lista é completada pelo islamita turco exilado nos Estados Unidos, Fethullah Gülen, a quem a Turquia acusa de terrorismo, e o ex-presidente georgiano Mikhail Saakashvili, condenado pela Justiça do seu país por abuso de poder.
Ao falar de Puigdemont, a "Time" lembra que os cidadãos da Catalunha apoiaram em uma votação de 1978, com mais de 90% dos votos, a nova Constituição espanhola, redigida após a morte do ditador Francisco Franco e a instauração de um sistema democrático no país.
Essa consulta "torna ilegal que uma região declare sua separação da Espanha sem mudar a Constituição, o que só pode ser feito pelo parlamento espanhol em Madri", acrescenta a revista.
No entanto, 40 anos depois, o independentista Puigdemont "seguiu adiante com um referendo sobre a independência à margem do que dizia a Constituição", que aconteceu no último dia 1º de outubro, destacou a revista americana.
Puigdemont "utilizou os resultados folgados" dessa consulta para anunciar a secessão da Catalunha e o governo de Madri, ao defender o direito constitucional, destituiu o parlamento catalão e ordenou novas eleições regionais", rememorou a "Time".
O ex-presidente da Catalunha fugiu então com quatro dos membros do seu Executivo destituído para Bruxelas, enquanto a Justiça espanhola ordenou sua detenção após acusá-lo de vários delitos, entre eles os de rebelião e insurreição.
A publicação também fala das "intenções" do líder independentista de ser novamente empossado como presidente regional à distância, sem estar presente na Espanha, onde poderia ser detido.
Em seu site, a publicação explica que pretende "lançar um olhar sobre os personagens mais procurados que captaram a atenção mundial", cujas histórias "nos falam sobre o estado do planeta em 2018", do ponto de vista geopolítico.
Junto a Puigdemont, que aparece em primeiro na lista da "Time", a revista inclui o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, atualmente refugiado na embaixada do Equador em Londres, e o premiê kosovar e um dos fundadores do Exército de Libertação do Kosovo, Ramush Haradinaj.
A lista é completada pelo islamita turco exilado nos Estados Unidos, Fethullah Gülen, a quem a Turquia acusa de terrorismo, e o ex-presidente georgiano Mikhail Saakashvili, condenado pela Justiça do seu país por abuso de poder.
Ao falar de Puigdemont, a "Time" lembra que os cidadãos da Catalunha apoiaram em uma votação de 1978, com mais de 90% dos votos, a nova Constituição espanhola, redigida após a morte do ditador Francisco Franco e a instauração de um sistema democrático no país.
Essa consulta "torna ilegal que uma região declare sua separação da Espanha sem mudar a Constituição, o que só pode ser feito pelo parlamento espanhol em Madri", acrescenta a revista.
No entanto, 40 anos depois, o independentista Puigdemont "seguiu adiante com um referendo sobre a independência à margem do que dizia a Constituição", que aconteceu no último dia 1º de outubro, destacou a revista americana.
Puigdemont "utilizou os resultados folgados" dessa consulta para anunciar a secessão da Catalunha e o governo de Madri, ao defender o direito constitucional, destituiu o parlamento catalão e ordenou novas eleições regionais", rememorou a "Time".
O ex-presidente da Catalunha fugiu então com quatro dos membros do seu Executivo destituído para Bruxelas, enquanto a Justiça espanhola ordenou sua detenção após acusá-lo de vários delitos, entre eles os de rebelião e insurreição.
A publicação também fala das "intenções" do líder independentista de ser novamente empossado como presidente regional à distância, sem estar presente na Espanha, onde poderia ser detido.
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