Trump pede ao Congresso criar um "sistema migratório seguro, moderno e legal"
Washington, 30 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta terça-feira que democratas e republicanos trabalhem lado a lado no Congresso para aprovar a reforma da imigração e criar um "sistema migratório seguro, moderno e legal".
"Vamos nos unir, deixar de lado as políticas, para finalmente fazer o trabalho", disse Trump, em um apelo aos legisladores democratas e republicanos, para que trabalhem em conjunto, durante seu primeiro discurso sobre o Estado da União.
Diante das duas câmaras do Congresso, Trump defendeu os "quatro pilares" da proposta migratória que enviou este mês ao Congresso e que inclui o acesso à cidadania para 1,8 milhão de indocumentados que chegaram aos EUA ainda crianças, em troca dos US$ 25 bilhões para a construção do muro com o México.
Esse número de 1,8 milhão de imigrantes é superior aos 690 mil jovens, conhecidos como "sonhadores", que atualmente podem trabalhar e estão protegidos da deportação pelo programa DACA (Ação Diferida para os Chegados na Infância), que expira em março, por ordem de Trump.
"Sob o nosso plano, aqueles atendem a certos requisitos de educação e trabalho e mostrem um bom caráter moral poderão se tornar cidadãos dos Estados Unidos", afirmou Trump, destacando que o número de 1,8 milhão é "quase três vezes mais" que foi oferecido com a DACA por seu antecessor, Barack Obama.
Neste ponto, Trump insistiu na necessidade de construir um muro com o México e pediu ao Congresso que permita deportar de forma expressa todos os imigrantes que cruzem a fronteira de maneira irregular, independentemente do país de origem.
Atualmente, só podem ser expulsos de maneira expressa os imigrantes do México e Canadá.
Além disso, Trump pediu ao Congresso que acabe com a chamada "loteria de vistos para a diversidade", que atribui aleatoriamente até 50 mil vistos a estrangeiros, e instaure um sistema de méritos que substitua ao atual método de reunificação familiar, conhecido pelos seus detratores como "migração em cadeia".
"É hora de começar a avançar para um sistema de imigração baseado no mérito, que admita pessoas capacitadas, que queiram trabalhar, contribuam para a sociedade e amem e respeitem o nosso país", afirmou o presidente.
Até o momento, a reforma migratória de Trump recebeu uma resposta fria entre os democratas, e não está claro se os legisladores dos dois partidos poderão chegar a um acordo antes do dia 8 de fevereiro, quando expira uma lei orçamental que a oposição democrata não parece disposta a renovar sem uma solução para os "sonhadores". EFE
bpm/phg
(foto)(vídeo)
"Vamos nos unir, deixar de lado as políticas, para finalmente fazer o trabalho", disse Trump, em um apelo aos legisladores democratas e republicanos, para que trabalhem em conjunto, durante seu primeiro discurso sobre o Estado da União.
Diante das duas câmaras do Congresso, Trump defendeu os "quatro pilares" da proposta migratória que enviou este mês ao Congresso e que inclui o acesso à cidadania para 1,8 milhão de indocumentados que chegaram aos EUA ainda crianças, em troca dos US$ 25 bilhões para a construção do muro com o México.
Esse número de 1,8 milhão de imigrantes é superior aos 690 mil jovens, conhecidos como "sonhadores", que atualmente podem trabalhar e estão protegidos da deportação pelo programa DACA (Ação Diferida para os Chegados na Infância), que expira em março, por ordem de Trump.
"Sob o nosso plano, aqueles atendem a certos requisitos de educação e trabalho e mostrem um bom caráter moral poderão se tornar cidadãos dos Estados Unidos", afirmou Trump, destacando que o número de 1,8 milhão é "quase três vezes mais" que foi oferecido com a DACA por seu antecessor, Barack Obama.
Neste ponto, Trump insistiu na necessidade de construir um muro com o México e pediu ao Congresso que permita deportar de forma expressa todos os imigrantes que cruzem a fronteira de maneira irregular, independentemente do país de origem.
Atualmente, só podem ser expulsos de maneira expressa os imigrantes do México e Canadá.
Além disso, Trump pediu ao Congresso que acabe com a chamada "loteria de vistos para a diversidade", que atribui aleatoriamente até 50 mil vistos a estrangeiros, e instaure um sistema de méritos que substitua ao atual método de reunificação familiar, conhecido pelos seus detratores como "migração em cadeia".
"É hora de começar a avançar para um sistema de imigração baseado no mérito, que admita pessoas capacitadas, que queiram trabalhar, contribuam para a sociedade e amem e respeitem o nosso país", afirmou o presidente.
Até o momento, a reforma migratória de Trump recebeu uma resposta fria entre os democratas, e não está claro se os legisladores dos dois partidos poderão chegar a um acordo antes do dia 8 de fevereiro, quando expira uma lei orçamental que a oposição democrata não parece disposta a renovar sem uma solução para os "sonhadores". EFE
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