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Trump pede US$ 1,5 trilhão ao Congresso para investir em infraestrutura

31/01/2018 01h25

Washington, 30 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta terça-feira ao Congresso a aprovação de um projeto que destine US$ 1,5 trilhão aos governos locais e ao setor privado para resolver o déficit na infraestrutura do país.

"Construiremos novas e reluzentes estradas, pontes, ferrovias e vias fluviais no nosso país", afirmou Trump durante seu primeiro discurso sobre o Estado da União, pedindo também o apoio dos democratas ao seu plano de investimentos, que inclui também a reforma de infraestruturas deterioradas.

"Peço aos dois partidos que se unam para podermos oferecer infraestruturas seguras, rápidas, confiáveis e modernas que a nossa economia necessita e nosso povo merece", completou o presidente.

Trump pediu que o Congresso discuta projetos de lei que simplifiquem os processos de liberação de obras no país.

"Os EUA são um país de construtores. Construímos o Empire State Building em um único ano. Não é uma vergonha que agora possamos demorar até dez anos para conseguir a permissão para uma simples estrada?", questionou o republicano.

O presidente fez da reconstrução da infraestrutura nacional uma de suas principais promessas de campanha. Em 2016, o então candidato propôs investir US$ 1 trilhão, entre recursos federais, estaduais e municipais, para construir estradas, pontes e aeroportos.

No entanto, por enquanto, a Casa Branca só prevê investir US$ 200 bilhões no plano e espera que os governos municipais, estaduais e o setor privado forneçam o restante do dinheiro para o projeto.

Os democratas, por sua vez, pediram a Trump que proponha um plano ambicioso para conquistar o apoio do partido no Congresso.

"Nesse assunto, nós concordamos com o presidente: a infraestrutura é a coluna vertebral da nossa economia e estamos atrasados. Se não repararmos e modernizarmos rapidamente nossa infraestrutura, corremos o risco de ceder a liderança global no próximo século para a China ou para a Índia", disse em um artigo publicado no "The Washington Post" o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer.