Ex-presidente catalão ganha liberdade após depoimento no Supremo Tribunal
Madri, 20 fev (EFE).- O juiz do Supremo Tribunal espanhol Pablo Llarena, que investiga as decisões adotadas por vários líderes independentistas da região da Catalunha, deixou nesta terça-feira em liberdade sem medidas cautelares o ex-presidente dessa comunidade Artur Mas, que prestou depoimento por mais de três horas.
Mas, que presidiu a Catalunha entre 2010 e 2016, compareceu ao Supremo para declarar sobre seu papel impulsor do movimento soberanista catalão, em uma causa na qual estão investigados outros altos cargos políticos.
Após prestar depoimento perante o juiz Llarena, Artur Mas ficou livre sem medidas de controle e confirmou que está disposto a comparecer perante o Tribunal caso seja requerido de novo.
Em seu comparecimento, Mas qualificou de "simbólica" a declaração unilateral de independência aprovada pelo Parlamento da Catalunha em 27 de outubro.
Segundo explicou aos jornalistas, Mas reconheceu que participou de reuniões com outros independentistas investigados, mas apontou que tinham um caráter "político", sem que existisse um suposto comitê estratégico do processo soberanista.
Atualmente, há quatro dirigentes independentistas presos provisoriamente à espera de julgamento por esse processo soberanista, enquanto cinco ex-integrantes do Gabinete catalão - entre eles o ex-presidente Carles Puigdemont - estão em Bruxelas, onde fogem da Justiça espanhola, que os investiga por rebelião e sedição.
Hoje também foi revelado que uma das investigadas, a ex-deputada independentista Anna Gabriel, que foi convocada para prestar depoimento amanhã perante o Supremo, vai pedir asilo na Suíça se a Espanha solicitar sua extradição.
Mas, que presidiu a Catalunha entre 2010 e 2016, compareceu ao Supremo para declarar sobre seu papel impulsor do movimento soberanista catalão, em uma causa na qual estão investigados outros altos cargos políticos.
Após prestar depoimento perante o juiz Llarena, Artur Mas ficou livre sem medidas de controle e confirmou que está disposto a comparecer perante o Tribunal caso seja requerido de novo.
Em seu comparecimento, Mas qualificou de "simbólica" a declaração unilateral de independência aprovada pelo Parlamento da Catalunha em 27 de outubro.
Segundo explicou aos jornalistas, Mas reconheceu que participou de reuniões com outros independentistas investigados, mas apontou que tinham um caráter "político", sem que existisse um suposto comitê estratégico do processo soberanista.
Atualmente, há quatro dirigentes independentistas presos provisoriamente à espera de julgamento por esse processo soberanista, enquanto cinco ex-integrantes do Gabinete catalão - entre eles o ex-presidente Carles Puigdemont - estão em Bruxelas, onde fogem da Justiça espanhola, que os investiga por rebelião e sedição.
Hoje também foi revelado que uma das investigadas, a ex-deputada independentista Anna Gabriel, que foi convocada para prestar depoimento amanhã perante o Supremo, vai pedir asilo na Suíça se a Espanha solicitar sua extradição.
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