Israel critica Abbas após seu discurso no Conselho de Segurança da ONU
Jerusalém, 20 fev (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e ministros do seu governo de coalizão criticaram o discurso que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, fez nesta terça-feira perante o Conselho de Segurança da ONU, onde pediu um novo mecanismo internacional que impulsione o estancado processo de paz.
"Abbas não iniciou nada, continua fugindo da paz e pagando aos terroristas e às suas famílias US$ 347 milhões", declarou Netanyahu em um comunicado, em referência a palestinos encarcerados ou mortos por Israel por cometer ataques, além de suas famílias.
Em seu discurso, Abbas pediu a realização de uma conferência internacional este ano na qual se formaria um "mecanismo multilateral internacional" que intermediasse entre israelenses e palestinos, durante negociações que derivassem em um acordo de paz definitivo.
Esta proposta é feita após o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel, o que para os palestinos desqualificou Washington como mediador em um processo de negociações e lhes embarcou na busca por alternativas multilaterais.
Por sua vez, o ministro de Educação israelense, Naftali Benet, escreveu no Twitter que "uma nação que inventa seu passado não tem futuro", assegurando que "os antepassados dos palestinos podem ter existido há 5.000 anos, mas mais ao sul da península arábica", e recomendou a Abbas "centrar-se não em construir um passado imaginário, mas um futuro prático".
Já o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, assegurou que Abbas, "com as suas palavras e suas ações", deixou claro que "já não é parte da solução", senão "o problema".
"Abbas não iniciou nada, continua fugindo da paz e pagando aos terroristas e às suas famílias US$ 347 milhões", declarou Netanyahu em um comunicado, em referência a palestinos encarcerados ou mortos por Israel por cometer ataques, além de suas famílias.
Em seu discurso, Abbas pediu a realização de uma conferência internacional este ano na qual se formaria um "mecanismo multilateral internacional" que intermediasse entre israelenses e palestinos, durante negociações que derivassem em um acordo de paz definitivo.
Esta proposta é feita após o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel, o que para os palestinos desqualificou Washington como mediador em um processo de negociações e lhes embarcou na busca por alternativas multilaterais.
Por sua vez, o ministro de Educação israelense, Naftali Benet, escreveu no Twitter que "uma nação que inventa seu passado não tem futuro", assegurando que "os antepassados dos palestinos podem ter existido há 5.000 anos, mas mais ao sul da península arábica", e recomendou a Abbas "centrar-se não em construir um passado imaginário, mas um futuro prático".
Já o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, assegurou que Abbas, "com as suas palavras e suas ações", deixou claro que "já não é parte da solução", senão "o problema".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.