Polícia denuncia "narco-estado" na Holanda por aumento do crime organizado
Haia, 20 fev (EFE).- A Holanda têm "muitas características de um narco-estado", disse nesta terça-feira a Associação da Polícia Holandesa (NPB) em um relatório enviado ao Parlamento para denunciar a falta de pessoal e de recursos que impedem lidar com quatro de cada cinco casos relacionados com as drogas e a prostituição forçada.
O relatório, baseado em entrevistas com 400 policiais de investigação, adverte que os agentes enfrentam "muitos problemas" para fazer seu trabalho, apesar de há dois anos ter falado sobre o auge de uma economia ilegal.
A NPB conclui que há uma sobrecarga de trabalho que não permite aos polícias investigar uma fração importante de delitos, que são até quatro de cada cinco casos de criminalidade que ocorrem em diferentes pontos do país.
O ministro holandês de Justiça, Ferdinand Grapperhaus, se mostrou em desacordo com esse relatório e negou perante o Parlamento que a Holanda seja "um narco-estado".
Segundo o ministro, existe uma "luta bem-sucedida contra o crime organizado e o narcotráfico" no país, embora reconheceu que "ainda restem" coisas para resolver na luta contra a criminalidade, mas rejeitou, a pedido do sindicato policial, contratar 2 mil novos agentes porque considerou "um número muito alto".
Segundo números oficiais, três milhões e meio de delitos ficam sem investigação por falta de meios a cada ano na Holanda.
Os policiais estão especialmente ocupados com roubos, assassinatos e delitos violentos.
Os delinquentes, adverte o relatório, aproveitam esta situação para "se tornar empresários ricos com interesses na indústria hoteleira e o mercado da moradia" e estão transformando a Holanda em um "narco-estado", onde o tráfico de drogas prospera e a maioria dos grupos delitivos "ostenta", em opinião desses especialistas.
A NPB, que alerta que o abuso sexual é um "problema social subestimado", advertiu sobre o grande número de pessoas com acesso à pornografia infância e a distribuição de vídeos pornográficos não autorizados.
"Os policiais se sentem frustrados e os cidadãos são as vítimas. A polícia nacional segue sendo qualquer coisa menos uma máquina bem engraxada", conclui o relatório.
No começo de fevereiro, a Promotoria Nacional holandesa também denunciou um crescimento do crime organizado e da delinquência escondida.
O relatório, baseado em entrevistas com 400 policiais de investigação, adverte que os agentes enfrentam "muitos problemas" para fazer seu trabalho, apesar de há dois anos ter falado sobre o auge de uma economia ilegal.
A NPB conclui que há uma sobrecarga de trabalho que não permite aos polícias investigar uma fração importante de delitos, que são até quatro de cada cinco casos de criminalidade que ocorrem em diferentes pontos do país.
O ministro holandês de Justiça, Ferdinand Grapperhaus, se mostrou em desacordo com esse relatório e negou perante o Parlamento que a Holanda seja "um narco-estado".
Segundo o ministro, existe uma "luta bem-sucedida contra o crime organizado e o narcotráfico" no país, embora reconheceu que "ainda restem" coisas para resolver na luta contra a criminalidade, mas rejeitou, a pedido do sindicato policial, contratar 2 mil novos agentes porque considerou "um número muito alto".
Segundo números oficiais, três milhões e meio de delitos ficam sem investigação por falta de meios a cada ano na Holanda.
Os policiais estão especialmente ocupados com roubos, assassinatos e delitos violentos.
Os delinquentes, adverte o relatório, aproveitam esta situação para "se tornar empresários ricos com interesses na indústria hoteleira e o mercado da moradia" e estão transformando a Holanda em um "narco-estado", onde o tráfico de drogas prospera e a maioria dos grupos delitivos "ostenta", em opinião desses especialistas.
A NPB, que alerta que o abuso sexual é um "problema social subestimado", advertiu sobre o grande número de pessoas com acesso à pornografia infância e a distribuição de vídeos pornográficos não autorizados.
"Os policiais se sentem frustrados e os cidadãos são as vítimas. A polícia nacional segue sendo qualquer coisa menos uma máquina bem engraxada", conclui o relatório.
No começo de fevereiro, a Promotoria Nacional holandesa também denunciou um crescimento do crime organizado e da delinquência escondida.
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