Brasil e Colômbia reforçarão cooperação fronteiriça por êxodo venezuelano
Brasília, 21 fev (EFE).- Brasil e a Colômbia anunciaram nesta quarta-feira que reforçarão sua já estreita cooperação fronteiriça e a troca de informações sobre a situação nessa região a fim de promover uma "melhor" ajuda aos venezuelanos que fogem da crise em seu país.
A decisão foi tomada durante uma reunião realizada em Brasília, à qual compareceram, pelo lado colombiano, os ministros das Relações Exteriores, María Ángela Holguín, e da Defesa, Luis Carlos Villegas.
A delegação brasileira foi liderada pelo chanceler Aloysio Nunes, e teve a presença dos ministros da Presidência, Eliseu Padilha; da Justiça, Torquato Jardim; e da Defesa, Raul Jungmann.
"Temos com a Colômbia uma excelente cooperação além da fronteira", que agora "é necessário reforçar" frente à "imigração forçada" e que em ambos os países gerou uma situação de "emergência social", declarou Nunes.
Holguín explicou que a intenção dessa maior cooperação com o Brasil tem como objetivo melhorar a assistência aos venezuelanos, "que estão emigrando em uma situação difícil, de fome e escassez".
Segundo os últimos dados oficiais, na Colômbia há 550 mil venezuelanos instalados de maneira indefinida e 37 mil cidadãos da Venezuela cruzam a fronteira diariamente em busca de um futuro melhor ou de comida e remédios.
No Brasil, Roraima é o estado que mais recebeu venezuelanos durante o último ano (40 mil), embora esse número possa ser ainda maior, pois acredita-se que muitos não se registram depois de cruzar a fronteira.
A migração venezuelana também foi muito além de Brasil e Colômbia, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
De acordo com o Acnur, 133 mil venezuelanos pediram refúgio em outros países entre 2014 e 2017 e a estes se acrescentam outros 363 mil que recorreram a outras "alternativas legais", oferecidas especialmente por países latino-americanos.
A decisão foi tomada durante uma reunião realizada em Brasília, à qual compareceram, pelo lado colombiano, os ministros das Relações Exteriores, María Ángela Holguín, e da Defesa, Luis Carlos Villegas.
A delegação brasileira foi liderada pelo chanceler Aloysio Nunes, e teve a presença dos ministros da Presidência, Eliseu Padilha; da Justiça, Torquato Jardim; e da Defesa, Raul Jungmann.
"Temos com a Colômbia uma excelente cooperação além da fronteira", que agora "é necessário reforçar" frente à "imigração forçada" e que em ambos os países gerou uma situação de "emergência social", declarou Nunes.
Holguín explicou que a intenção dessa maior cooperação com o Brasil tem como objetivo melhorar a assistência aos venezuelanos, "que estão emigrando em uma situação difícil, de fome e escassez".
Segundo os últimos dados oficiais, na Colômbia há 550 mil venezuelanos instalados de maneira indefinida e 37 mil cidadãos da Venezuela cruzam a fronteira diariamente em busca de um futuro melhor ou de comida e remédios.
No Brasil, Roraima é o estado que mais recebeu venezuelanos durante o último ano (40 mil), embora esse número possa ser ainda maior, pois acredita-se que muitos não se registram depois de cruzar a fronteira.
A migração venezuelana também foi muito além de Brasil e Colômbia, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
De acordo com o Acnur, 133 mil venezuelanos pediram refúgio em outros países entre 2014 e 2017 e a estes se acrescentam outros 363 mil que recorreram a outras "alternativas legais", oferecidas especialmente por países latino-americanos.
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