Guterres pede suspensão imediata da violência em Ghouta Oriental
Nações Unidas, 21 fev (EFE).- O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu nesta quarta-feira a "suspensão imediata" da violência em Ghouta Oriental, o principal reduto da oposição nos arredores de Damasco, na Síria.
"Estou profundamente triste com o sofrimento da população civil em Ghouta Oriental; 400 mil pessoas vivem um inferno na Terra", disse Guterres.
O chefe das Nações Unidas fez esse apelo no Conselho de Segurança, que há dois dias está negociando uma resolução para decretar uma trégua humanitária de um mês em toda a Síria. Guterres disse que apoia plenamente o esforço, mas que "Ghouta Oriental não pode esperar". Segundo explicou, a suspensão dos combates servirá para permitir a entrada de ajuda humanitária na região e a saída de 700 pessoas que precisam de tratamento urgente.
"Esta é uma tragédia humana que está se desenvolvendo diante dos nossos olhos e acho que não podemos deixar que as coisas sigam desta forma horrível", insistiu Guterres.
A ONU calcula que cerca de 400 mil pessoas estejam sitiadas em Ghouta Oriental pelas forças governamentais sírias.
Nos últimos dias, a área foi alvo de muitos bombardeios e disparos de artilharia, que segundo analistas podem ser prelúdio de uma ofensiva por parte do Exército sírio. Ontem, pelo menos 106 pessoas morreram nesses ataques, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Hoje, conforme os últimos dados dessa ONG, pelo menos 24 teriam falecido.
Diante do aumento da violência em Ghouta Oriental e em outras partes da Síria, os serviços humanitários da ONU insistiram nas últimas semanas na necessidade de uma trégua de um mês para aliviar a situação da população. Vários países do Conselho de Segurança estão tentando impulsionar uma resolução nesse sentido, mas a iniciativa está encontrando a rejeição da Rússia.
"Estou profundamente triste com o sofrimento da população civil em Ghouta Oriental; 400 mil pessoas vivem um inferno na Terra", disse Guterres.
O chefe das Nações Unidas fez esse apelo no Conselho de Segurança, que há dois dias está negociando uma resolução para decretar uma trégua humanitária de um mês em toda a Síria. Guterres disse que apoia plenamente o esforço, mas que "Ghouta Oriental não pode esperar". Segundo explicou, a suspensão dos combates servirá para permitir a entrada de ajuda humanitária na região e a saída de 700 pessoas que precisam de tratamento urgente.
"Esta é uma tragédia humana que está se desenvolvendo diante dos nossos olhos e acho que não podemos deixar que as coisas sigam desta forma horrível", insistiu Guterres.
A ONU calcula que cerca de 400 mil pessoas estejam sitiadas em Ghouta Oriental pelas forças governamentais sírias.
Nos últimos dias, a área foi alvo de muitos bombardeios e disparos de artilharia, que segundo analistas podem ser prelúdio de uma ofensiva por parte do Exército sírio. Ontem, pelo menos 106 pessoas morreram nesses ataques, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Hoje, conforme os últimos dados dessa ONG, pelo menos 24 teriam falecido.
Diante do aumento da violência em Ghouta Oriental e em outras partes da Síria, os serviços humanitários da ONU insistiram nas últimas semanas na necessidade de uma trégua de um mês para aliviar a situação da população. Vários países do Conselho de Segurança estão tentando impulsionar uma resolução nesse sentido, mas a iniciativa está encontrando a rejeição da Rússia.
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