Conselho de Segurança estuda emendas russas a texto para trégua na Síria
Nações Unidas, 22 fev (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU estudará nesta quinta-feira as emendas propostas pela Rússia a um projeto de resolução para uma trégua de um mês na Síria, razão pela qual previsivelmente esperará até amanhã para submeter o texto à votação.
"Nós nos inclinamos para uma votação amanhã", disse aos jornalistas o embaixador sueco nas Nações Unidas, Olof Skoog, um dos promotores desta iniciativa.
A Suécia, junto ao Kuwait, solicitou nesta quarta-feira a votação o mais rápido possível do texto preparado pelos dois países, após cerca de duas semanas de negociações com os demais membros do Conselho de Segurança.
A minuta, no entanto, é rejeitada pela Rússia, que hoje deu a entender que a vetaria se esta fosse submetida à votação na sua forma atual.
"Os patrocinadores sabem perfeitamente que não há acordo (sobre a resolução)", disse em reunião do Conselho de Segurança o embaixador russo, Vasyl Nebenzia.
Nesse encontro, Nebenzia anunciou que seu país iria propor uma série de emendas à resolução. Seu objetivo, segundo disse depois aos jornalistas, é fazer com que o texto seja "realista".
A Suécia confirmou que a delegação russa já distribuiu suas propostas aos demais membros e disse que agora vão estudar o que têm sobre a mesa.
"Estamos tentando encontrar uma saída que funcione para todos, mas que certamente tenha verdadeiras implicações no terreno", disse o embaixador sueco.
O texto preparado por Suécia e Kuwait conta com o apoio explícito de três membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, França e Reino Unido) e de outros países deste órgão.
A minuta procura uma cessação das hostilidades em toda a Síria durante um mês e estabelece que, 48 horas depois do seu início, se permita o acesso semanal de comboios humanitários da ONU a áreas necessitadas.
Dois dias depois, deveriam ser facilitadas evacuações médicas de zonas às quais as Nações Unidas não têm acesso.
Além disso, o texto reivindica o levantamento dos cercos sobre várias áreas, incluindo o enclave rebelde de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, que é alvo de uma dura ofensiva governamental.
A situação em Ghouta Oriental foi o eixo central de uma reunião de urgência realizada hoje pelo Conselho de Segurança, na qual os serviços humanitários da ONU reiteraram que é necessário deter os combates perante a crítica situação enfrentada pela população civil.
Segundo as Nações Unidas, durante as últimas 24 horas os bombardeios e o fogo de artilharia sobre esta região nos arredores de Damasco deixaram pelo menos 50 mortos e 200 feridos.
Por sua vez, a Rússia tachou de notícias falsas muita da informação que chega de Ghouta Oriental e acusou as potências ocidentais de tentar criar um "escândalo" para aumentar a pressão internacional sobre o governo sírio.
"Nós nos inclinamos para uma votação amanhã", disse aos jornalistas o embaixador sueco nas Nações Unidas, Olof Skoog, um dos promotores desta iniciativa.
A Suécia, junto ao Kuwait, solicitou nesta quarta-feira a votação o mais rápido possível do texto preparado pelos dois países, após cerca de duas semanas de negociações com os demais membros do Conselho de Segurança.
A minuta, no entanto, é rejeitada pela Rússia, que hoje deu a entender que a vetaria se esta fosse submetida à votação na sua forma atual.
"Os patrocinadores sabem perfeitamente que não há acordo (sobre a resolução)", disse em reunião do Conselho de Segurança o embaixador russo, Vasyl Nebenzia.
Nesse encontro, Nebenzia anunciou que seu país iria propor uma série de emendas à resolução. Seu objetivo, segundo disse depois aos jornalistas, é fazer com que o texto seja "realista".
A Suécia confirmou que a delegação russa já distribuiu suas propostas aos demais membros e disse que agora vão estudar o que têm sobre a mesa.
"Estamos tentando encontrar uma saída que funcione para todos, mas que certamente tenha verdadeiras implicações no terreno", disse o embaixador sueco.
O texto preparado por Suécia e Kuwait conta com o apoio explícito de três membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, França e Reino Unido) e de outros países deste órgão.
A minuta procura uma cessação das hostilidades em toda a Síria durante um mês e estabelece que, 48 horas depois do seu início, se permita o acesso semanal de comboios humanitários da ONU a áreas necessitadas.
Dois dias depois, deveriam ser facilitadas evacuações médicas de zonas às quais as Nações Unidas não têm acesso.
Além disso, o texto reivindica o levantamento dos cercos sobre várias áreas, incluindo o enclave rebelde de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, que é alvo de uma dura ofensiva governamental.
A situação em Ghouta Oriental foi o eixo central de uma reunião de urgência realizada hoje pelo Conselho de Segurança, na qual os serviços humanitários da ONU reiteraram que é necessário deter os combates perante a crítica situação enfrentada pela população civil.
Segundo as Nações Unidas, durante as últimas 24 horas os bombardeios e o fogo de artilharia sobre esta região nos arredores de Damasco deixaram pelo menos 50 mortos e 200 feridos.
Por sua vez, a Rússia tachou de notícias falsas muita da informação que chega de Ghouta Oriental e acusou as potências ocidentais de tentar criar um "escândalo" para aumentar a pressão internacional sobre o governo sírio.
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