Diretor-executivo adjunto da UNAIDS acusado de assédio renuncia ao cargo
Genebra, 23 fev (EFE).- O diretor-executivo adjunto da UNAIDS, o órgão das Nações Unidas responsável pela luta global contra a Aids, o brasileiro Luiz Loures, deixará suas funções em março, após ser envolvido em uma investigação de assédio sexual.
O diretor de comunicações da UNAIDS, Mahesh Mahalingam, negou a relação entre a saída de Loures e as acusações contra ele em relação a um suposto caso de assédio e agressão sexual contra uma colaboradora entre 2011 e 2015.
Mahalingam lembrou que uma "investigação independente" realizada por uma instância de supervisão interna da Organização Mundial da Saúde (OMS), "determinou que o caso carecia de fundamento e recomendou encerrá-lo".
Os investigadores da OMS - órgão ao qual correspondia a apuração dentro do sistema da ONU - indicaram que "não existiam evidências" para continuar com o procedimento.
Diante da insistência dos jornalistas sobre a coincidência das acusações e a saída do diretor, Mahalingam insistiu que Loures "cumpriu um longo e distinto serviço de 22 anos na UNAIDS e claramente pensa que é o momento de mudanças".
Enfatizou que o brasileiro foi um dos pioneiros na luta contra a Aids "e um dos primeiros a começar com os tratamentos antirretrovirais no mundo em desenvolvimento".
Loures foi designado pelo ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon e ocupava o cargo desde 2013.
Em um caso paralelo, mas separado, o diretor para o Afeganistão do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Mick Lorentzen, também foi acusado de assédio sexual e suspenso de seu cargo enquanto é investigado.
Na mesma linha, ontem foi anunciada a demissão do número dois do Unicef, Justin Forsyth, após ser revelada a suposta conduta inadequada que teve com funcionárias da ONG Save the Children, que tinha dirigido anteriormente.
Segundo informações que a ONU acaba de atualizar, entre 1º de outubro e 31 de dezembro do ano passado foram recebidas 40 denúncias das suas diferentes entidades e de organizações civis com as quais colabora.
Dessas acusações, 15 eram relacionadas a operações de manutenção da paz; 15 foram classificadas como abusos sexuais, 24 como exploração sexual e três tinham natureza desconhecida, todas envolviam um total de 54 vítimas, das quais 30 eram mulheres e 16 meninas.
Além disso, foi informado que três foram considerados sem fundamento e que os demais estão em diferentes períodos de investigação.
O diretor de comunicações da UNAIDS, Mahesh Mahalingam, negou a relação entre a saída de Loures e as acusações contra ele em relação a um suposto caso de assédio e agressão sexual contra uma colaboradora entre 2011 e 2015.
Mahalingam lembrou que uma "investigação independente" realizada por uma instância de supervisão interna da Organização Mundial da Saúde (OMS), "determinou que o caso carecia de fundamento e recomendou encerrá-lo".
Os investigadores da OMS - órgão ao qual correspondia a apuração dentro do sistema da ONU - indicaram que "não existiam evidências" para continuar com o procedimento.
Diante da insistência dos jornalistas sobre a coincidência das acusações e a saída do diretor, Mahalingam insistiu que Loures "cumpriu um longo e distinto serviço de 22 anos na UNAIDS e claramente pensa que é o momento de mudanças".
Enfatizou que o brasileiro foi um dos pioneiros na luta contra a Aids "e um dos primeiros a começar com os tratamentos antirretrovirais no mundo em desenvolvimento".
Loures foi designado pelo ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon e ocupava o cargo desde 2013.
Em um caso paralelo, mas separado, o diretor para o Afeganistão do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Mick Lorentzen, também foi acusado de assédio sexual e suspenso de seu cargo enquanto é investigado.
Na mesma linha, ontem foi anunciada a demissão do número dois do Unicef, Justin Forsyth, após ser revelada a suposta conduta inadequada que teve com funcionárias da ONG Save the Children, que tinha dirigido anteriormente.
Segundo informações que a ONU acaba de atualizar, entre 1º de outubro e 31 de dezembro do ano passado foram recebidas 40 denúncias das suas diferentes entidades e de organizações civis com as quais colabora.
Dessas acusações, 15 eram relacionadas a operações de manutenção da paz; 15 foram classificadas como abusos sexuais, 24 como exploração sexual e três tinham natureza desconhecida, todas envolviam um total de 54 vítimas, das quais 30 eram mulheres e 16 meninas.
Além disso, foi informado que três foram considerados sem fundamento e que os demais estão em diferentes períodos de investigação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.