Justiça espanhola mantém liberdade sem fiança para ex-chefe da polícia catalã
Madri, 23 fev (EFE).- A Justiça da Espanha deixou nesta sexta-feira o ex-chefe da polícia autônoma da Catalunha, Josep Lluis Trapero, em liberdade sem pagamento de fiança depois que o mesmo prestou depoimento na Audiência Nacional por sua atuação durante o referendo de independência da região que foi considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional.
Segundo informaram fontes jurídicas, a juíza Carmen Lamela rejeitou o pedido da promotoria, que solicitava para Trapero o pagamento de uma fiança de 50 mil euros (US$ 61.500) por sua suposta responsabilidade na inação da polícia autônoma para impedir a votação separatista.
Durante a votação do referendo ocorreram diversos incidentes, alguns violentos, entre cidadãos que queriam votar e a Guarda Civil espanhola, que tinha ordem judicial para impedir a votação, enquanto a polícia catalã se manteve em segundo plano.
Trapero compareceu hoje pela terceira vez diante da juíza Carmen Lamela para responder a uma nova acusação por insurreição por sua atuação durante o referendo independentista.
O ex-chefe da polícia catalã reconheceu hoje que manteve reuniões antes do referendo com o ex-presidente catalão Carles Puigdemont, o ex-conselheiro de Interior Joaquim Forn e "outros comandantes policiais", uma informação que ele "ocultou anteriormente", motivo pelo qual a promotoria pediu sua liberdade com pagamento de fiança, informou hoje o Ministério Público da Espanha.
No entanto, a juíza rejeitou a imposição da fiança reivindicada pelo MP ao considerar que Trapero sempre cumpriu sua obrigação com a justiça e que ele já não tem como destruir ou ocultar provas.
Carmen Lamela manteve as mesmas medidas cautelares que já tinha decretado na segunda vez que Trapero compareceu à Audiência Nacional em 16 de outubro: comparecimentos quinzenais, apreensão do passaporte, proibição de sair da Espanha e manter domicílio e telefone fixos.
Segundo informaram fontes jurídicas, a juíza Carmen Lamela rejeitou o pedido da promotoria, que solicitava para Trapero o pagamento de uma fiança de 50 mil euros (US$ 61.500) por sua suposta responsabilidade na inação da polícia autônoma para impedir a votação separatista.
Durante a votação do referendo ocorreram diversos incidentes, alguns violentos, entre cidadãos que queriam votar e a Guarda Civil espanhola, que tinha ordem judicial para impedir a votação, enquanto a polícia catalã se manteve em segundo plano.
Trapero compareceu hoje pela terceira vez diante da juíza Carmen Lamela para responder a uma nova acusação por insurreição por sua atuação durante o referendo independentista.
O ex-chefe da polícia catalã reconheceu hoje que manteve reuniões antes do referendo com o ex-presidente catalão Carles Puigdemont, o ex-conselheiro de Interior Joaquim Forn e "outros comandantes policiais", uma informação que ele "ocultou anteriormente", motivo pelo qual a promotoria pediu sua liberdade com pagamento de fiança, informou hoje o Ministério Público da Espanha.
No entanto, a juíza rejeitou a imposição da fiança reivindicada pelo MP ao considerar que Trapero sempre cumpriu sua obrigação com a justiça e que ele já não tem como destruir ou ocultar provas.
Carmen Lamela manteve as mesmas medidas cautelares que já tinha decretado na segunda vez que Trapero compareceu à Audiência Nacional em 16 de outubro: comparecimentos quinzenais, apreensão do passaporte, proibição de sair da Espanha e manter domicílio e telefone fixos.
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