ONU adia para amanhã votação sobre uma trégua na Síria
Nações Unidas, 23 fev (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU não conseguiu alcançar um acordo nesta sexta-feira sobre uma resolução que estabeleça uma trégua na Síria e decidiu adiar para amanhã sua votação.
Depois de todo um dia de negociações de última hora, os 15 Estados-membros foram incapazes de encontrar um compromisso entre a proposta inicial e as mudanças exigidas pela Rússia.
Suécia e Kuwait, os promotores da iniciativa, asseguraram que as partes estiveram "muito perto" de um acordo e anteciparam que neste sábado haverá uma votação, mesmo que não se alcance antes um consenso sobre o texto.
"Votaremos amanhã ao meio-dia", garantiu aos jornalistas o presidente rotativo do Conselho de Segurança, o kuwatiano Mansour Al Otaibi, na saída de uma reunião a portas fechadas com os demais embaixadores.
Al Otaibi assegurou que os 15 países estiveram hoje "muito perto" de um acordo e disse confiar em que amanhã possa conseguir unidade.
As diferenças, segundo explicou, se centram no primeiro parágrafo operacional do texto, o ponto-chave no qual se exige uma cessação de hostilidades de um mês para permitir o fornecimento de ajuda humanitária e a facilitação da evacuação de feridos e doentes.
A Rússia, que tem direito de veto, tinha rejeitado nesta quinta-feira a minuta apresentada pela Suécia e pelo Kuwait e apoiada por praticamente todos os membros, insistindo que a trégua que propunham não era realista.
Hoje, no entanto, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se mostrou aberto a respaldar a iniciativa se o seu governo receber uma série de garantias de que os grupos opositores, os quais classifica como terroristas, respeitarão o acordo.
"Vamos trabalhar esta noite, vamos voltar amanhã e vamos votar. Espero que tenhamos uma resolução que seja significativa e pactuada", disse o embaixador sueco na ONU, Olof Skoog.
Skoog reconheceu sua "frustração" pela falta de acordo após vários dias de discussões, mas insistiu que seu país não se renderá porque a situação no terreno requer um cessar-fogo.
Os apelos internacionais a uma trégua humanitária na Síria ganharam força nos últimos dias como consequência dos duros bombardeios governamentais sobre o enclave opositor de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco.
Depois de todo um dia de negociações de última hora, os 15 Estados-membros foram incapazes de encontrar um compromisso entre a proposta inicial e as mudanças exigidas pela Rússia.
Suécia e Kuwait, os promotores da iniciativa, asseguraram que as partes estiveram "muito perto" de um acordo e anteciparam que neste sábado haverá uma votação, mesmo que não se alcance antes um consenso sobre o texto.
"Votaremos amanhã ao meio-dia", garantiu aos jornalistas o presidente rotativo do Conselho de Segurança, o kuwatiano Mansour Al Otaibi, na saída de uma reunião a portas fechadas com os demais embaixadores.
Al Otaibi assegurou que os 15 países estiveram hoje "muito perto" de um acordo e disse confiar em que amanhã possa conseguir unidade.
As diferenças, segundo explicou, se centram no primeiro parágrafo operacional do texto, o ponto-chave no qual se exige uma cessação de hostilidades de um mês para permitir o fornecimento de ajuda humanitária e a facilitação da evacuação de feridos e doentes.
A Rússia, que tem direito de veto, tinha rejeitado nesta quinta-feira a minuta apresentada pela Suécia e pelo Kuwait e apoiada por praticamente todos os membros, insistindo que a trégua que propunham não era realista.
Hoje, no entanto, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se mostrou aberto a respaldar a iniciativa se o seu governo receber uma série de garantias de que os grupos opositores, os quais classifica como terroristas, respeitarão o acordo.
"Vamos trabalhar esta noite, vamos voltar amanhã e vamos votar. Espero que tenhamos uma resolução que seja significativa e pactuada", disse o embaixador sueco na ONU, Olof Skoog.
Skoog reconheceu sua "frustração" pela falta de acordo após vários dias de discussões, mas insistiu que seu país não se renderá porque a situação no terreno requer um cessar-fogo.
Os apelos internacionais a uma trégua humanitária na Síria ganharam força nos últimos dias como consequência dos duros bombardeios governamentais sobre o enclave opositor de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco.
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