Professores e funcionários voltam ao colégio na Flórida após massacre

Os professores e funcionários da escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas, onde no último dia 14 aconteceu um tiroteio culminando com a morte de 17 pessoas, voltaram nesta sexta-feira (23) ao local, enquanto os estudantes retomarão as aulas na próxima quarta.
No meio de uma forte presença policial, membros da equipe acadêmica e administrativa retornaram às instalações do colégio, no que foi um processo cheio de abraços e lágrimas, segundo mostram imagens de veículos de imprensa locais.
De acordo com o relato da professora Joanne Wallace para o jornal "Sun Sentinel", o dia não foi dedicado a temas de trabalho e consistiu mais no desejo de "se confortar" um ao outro.
Conforme foi divulgado pelo superintendente da escola, Robert Runcie, na segunda e terça-feiras, os professores farão um planejamento. Na quarta, será o primeiro dia de aulas para os estudantes, que terão um programa de atividades reduzido.
Ele acrescentou que os alunos que tinham aulas no edifício onde ocorreu o ataque realizado por Nikolas Cruz serão transferidos para outro prédio no centro escola.
Runcie qualificou de "indesculpável" a ação do oficial destacado na escola, Scot Peterson, que, segundo informou na última quinta-feira o xerife do condado de Broward, Israel Scott, não entrou no edifício enquanto Cruz disparava de maneira indiscriminadamente com um fuzil semiautomático. Foi um massacre que matou 14 estudantes e 3 educadores.
"Eu gostaria que tivesse mesma coragem que tiveram nossos professores que se apresentaram aqui hoje", afirmou Runcie, sobre o oficial, quem pouco antes de renunciar foi suspenso do emprego e salário.
Dos mais de 15 feridos, dois ainda permanecem no hospital Broward Health Medical Center e outro no Broward Health North, os três em condição estável, informaram veículos de imprensa.
A abertura da escola aconteceu no mesmo dia que mídia americana divulgou a transcrição da conversa realizada por uma pessoa próxima a Cruz com um funcionário do FBI, em que a agência federal é alertada para o comportamento do responsável pelo ataque.
Na conversa realizada no dia 5 de janeiro e de mais de 13 minutos, a pessoa alertou que Cruz comprou armas e munição, e que publicou fotos em sua no Instagram ao lado de mensagens onde escreveu "quero matar pessoas".
No último dia 16, o FBI reconheceu que não seguiu os protocolos apropriados quando foi alertado da conduta suspeita de Nikolas Cruz, como também não investigou o aviso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.