ELN anuncia cessar-fogo para eleições e propõe fixar data de diálogos
Bogotá, 26 fev (EFE).- A guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) anunciou nesta segunda-feira que como "uma mensagem de respeito a quem vota" fará um cessar-fogo durante as próximas eleições legislativas da Colômbia, em março, e propôs fixar uma data para o reinício dos diálogos de paz.
"Diante das próximas eleições de 11 de março, apesar de não compartilharmos estes processos viciados, como uma mostra de respeito às colombianas e colombianos que vão depositar seu voto, o ELN realizará uma cessação de operações militares ofensivas, entre os dias 9 e 13 de março próximo", segundo o grupo insurgente em comunicado datado do dia 25 de fevereiro e divulgado hoje em seu site.
Além disso, a guerrilha propôs no texto ao presidente Juan Manuel Santos "fixar uma data de início do quinto ciclo de conversas e enviar sua delegação de diálogo a Quito". "Em correspondência, nesta data também estariam presentes todos nossos delegados, na capital do Equador", completou o ELN.
"A agenda deve continuar se desenvolvendo com rigor e rapidez, respeitando ao mesmo tempo os instrumentos e protocolos pactuados, para buscar um acordo que supere o confronto armado e acertar transformações em busca de uma Colômbia em paz e igualdade", escreveu o ELN no texto.
O Governo colombiano e o ELN começaram em fevereiro de 2017 negociações de paz em Quito, que atualmente estão suspensas, depois de uma onda de ataques terroristas entre 27 e 28 de janeiro no departamento de Atlantico que deixaram seis mortos e 40 feridos.
A esse respeito, a guerrilha disse que o novo ciclo de diálogo "deve avaliar o passado cessar-fogo, para pactuar um novo, onde se respeite a bilateralidade nos mecanismos de verificação e seu controle".
"Diante das próximas eleições de 11 de março, apesar de não compartilharmos estes processos viciados, como uma mostra de respeito às colombianas e colombianos que vão depositar seu voto, o ELN realizará uma cessação de operações militares ofensivas, entre os dias 9 e 13 de março próximo", segundo o grupo insurgente em comunicado datado do dia 25 de fevereiro e divulgado hoje em seu site.
Além disso, a guerrilha propôs no texto ao presidente Juan Manuel Santos "fixar uma data de início do quinto ciclo de conversas e enviar sua delegação de diálogo a Quito". "Em correspondência, nesta data também estariam presentes todos nossos delegados, na capital do Equador", completou o ELN.
"A agenda deve continuar se desenvolvendo com rigor e rapidez, respeitando ao mesmo tempo os instrumentos e protocolos pactuados, para buscar um acordo que supere o confronto armado e acertar transformações em busca de uma Colômbia em paz e igualdade", escreveu o ELN no texto.
O Governo colombiano e o ELN começaram em fevereiro de 2017 negociações de paz em Quito, que atualmente estão suspensas, depois de uma onda de ataques terroristas entre 27 e 28 de janeiro no departamento de Atlantico que deixaram seis mortos e 40 feridos.
A esse respeito, a guerrilha disse que o novo ciclo de diálogo "deve avaliar o passado cessar-fogo, para pactuar um novo, onde se respeite a bilateralidade nos mecanismos de verificação e seu controle".
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