ONU renova sanções contra Iêmen, mas Conselho fica dividido por papel do Irã
Nações Unidas, 26 fev (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU prorrogou nesta segunda-feira seu regime de sanções sobre o Iêmen, em meio à falta de consenso entre as potências ocidentais e a Rússia pelo papel do Irã no conflito.
O Conselho aprovou por unanimidade uma proposta da Rússia, que apenas um minuto antes tinha vetado outra minuta de resolução apresentada pelo Reino Unido que, além de renovar as sanções, criticava Teerã por tê-las violado ao permitir o fornecimento de armas aos rebeldes houthis.
O texto recebeu o apoio da maioria dos Estados-membros (com 11 votos a favor, duas abstenções e dois contra), mas o "não" da Rússia, que tem poder veto no Conselho, impediu sua aprovação.
Isso fez com que os países apoiassem a alternativa russa para que o regime de sanções se mantenha em vigor.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, acusou a Rússia de "proteger" o Irã e de impedir que este prestasse contas apesar da "montanha de provas críveis e independentes que mostram que (Teerã) violou o embargo de armas ao Iêmen".
Haley liderou durante os últimos meses uma campanha para que o Conselho de Segurança atue contra o Irã, que os EUA acusam de ter fornecido mísseis aos houthis, que foram disparados contra a Arábia Saudita.
O grupo de especialistas da ONU que monitora o regime de sanções concluiu que, efetivamente, o Irã tinha violado essas medidas ao, no mínimo, permitir que esse armamento chegasse ao Iêmen.
A Rússia, por sua vez, insistiu hoje que essas acusações não estão comprovadas e que, por isso, não podia apoiar uma resolução que assinalasse o Irã.
Segundo o embaixador da Rússia na ONU, Vasyl Nebenzia, o texto proposto pelo Reino Unido podia ter "ramificações perigosas e desestabilizadoras" e aumentar as tensões regionais.
Os houthis, que seguem o ramo xiita do islã e contam com o apoio do Irã, enfrentam desde março de 2015 uma coalizão sunita liderada pela Arábia Saudita, que apoia o presidente do Iêmen, Abd Rabbu Mansour al Hadi.
O Conselho aprovou por unanimidade uma proposta da Rússia, que apenas um minuto antes tinha vetado outra minuta de resolução apresentada pelo Reino Unido que, além de renovar as sanções, criticava Teerã por tê-las violado ao permitir o fornecimento de armas aos rebeldes houthis.
O texto recebeu o apoio da maioria dos Estados-membros (com 11 votos a favor, duas abstenções e dois contra), mas o "não" da Rússia, que tem poder veto no Conselho, impediu sua aprovação.
Isso fez com que os países apoiassem a alternativa russa para que o regime de sanções se mantenha em vigor.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, acusou a Rússia de "proteger" o Irã e de impedir que este prestasse contas apesar da "montanha de provas críveis e independentes que mostram que (Teerã) violou o embargo de armas ao Iêmen".
Haley liderou durante os últimos meses uma campanha para que o Conselho de Segurança atue contra o Irã, que os EUA acusam de ter fornecido mísseis aos houthis, que foram disparados contra a Arábia Saudita.
O grupo de especialistas da ONU que monitora o regime de sanções concluiu que, efetivamente, o Irã tinha violado essas medidas ao, no mínimo, permitir que esse armamento chegasse ao Iêmen.
A Rússia, por sua vez, insistiu hoje que essas acusações não estão comprovadas e que, por isso, não podia apoiar uma resolução que assinalasse o Irã.
Segundo o embaixador da Rússia na ONU, Vasyl Nebenzia, o texto proposto pelo Reino Unido podia ter "ramificações perigosas e desestabilizadoras" e aumentar as tensões regionais.
Os houthis, que seguem o ramo xiita do islã e contam com o apoio do Irã, enfrentam desde março de 2015 uma coalizão sunita liderada pela Arábia Saudita, que apoia o presidente do Iêmen, Abd Rabbu Mansour al Hadi.
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