Parentes de tripulantes da ARA San Juan arrecadam fundos para realizar buscas
Buenos Aires, 26 fev (EFE).- Familiares dos 44 tripulantes da submarino ARA San Juan, desaparecido desde 15 de novembro no Atlântico, criaram uma iniciativa para arrecadar fundos destinada a contratar uma empresa privada para realizar a busca do aparelho argentino, assegurou nesta segunda-feira à Agência Efe um dos parentes.
Desde a plataforma "Os 44 da ARA San Juan", alguns familiares divulgaram esta iniciativa pelas redes sociais, sob a lema "buscamos a verdade e vocês podem nos acompanhar".
"A conta é para contratar uma companhia privada, com tecnologia que a Argentina não tem, que busque o submarino. A mais barata custaria aproximadamente US$ 3,7 milhões", explicou Cristian Méndez, familiar de um dos tripulantes.
A decisão de iniciar esta campanha surge da necessidade "de continuar buscando, já que "o Governo está parado", assegurou Méndez.
"Necessitamos disso para saber o que aconteceu e recuperar os corpos para que tenham um enterro justo", continuou.
Nas duas contas bancárias, que iniciaram hoje, os cidadãos ingressaram entre 8 mil e 12 mil pesos argentinos (US$ 1 mil aproximadamente), o que demonstra que "teve boa acolhida entre as pessoas".
Só a Rússia continua colaborando com a Argentina para encontrar o ARA San Juan dos quase 25 países - como Estados Unidos e Reino Unido - que se somaram à busca durante as duas primeiras semanas de rastreamento.
A busca pelo submarino no Atlântico se delimitou a 430 quilômetros da costa da Patagônia, em torno de uma zona onde várias agências internacionais informaram sobre a detecção de uma explosão horas após o desaparecimento do aparelho, perto de onde ocorreu a última comunicação do submarino.
O Governo argentino anunciou no começo de fevereiro que oferecerá 98 milhões de pesos (US$ 4,9 milhões) a quem dê "informação e dados úteis" para encontrar o submarino.
Desde a plataforma "Os 44 da ARA San Juan", alguns familiares divulgaram esta iniciativa pelas redes sociais, sob a lema "buscamos a verdade e vocês podem nos acompanhar".
"A conta é para contratar uma companhia privada, com tecnologia que a Argentina não tem, que busque o submarino. A mais barata custaria aproximadamente US$ 3,7 milhões", explicou Cristian Méndez, familiar de um dos tripulantes.
A decisão de iniciar esta campanha surge da necessidade "de continuar buscando, já que "o Governo está parado", assegurou Méndez.
"Necessitamos disso para saber o que aconteceu e recuperar os corpos para que tenham um enterro justo", continuou.
Nas duas contas bancárias, que iniciaram hoje, os cidadãos ingressaram entre 8 mil e 12 mil pesos argentinos (US$ 1 mil aproximadamente), o que demonstra que "teve boa acolhida entre as pessoas".
Só a Rússia continua colaborando com a Argentina para encontrar o ARA San Juan dos quase 25 países - como Estados Unidos e Reino Unido - que se somaram à busca durante as duas primeiras semanas de rastreamento.
A busca pelo submarino no Atlântico se delimitou a 430 quilômetros da costa da Patagônia, em torno de uma zona onde várias agências internacionais informaram sobre a detecção de uma explosão horas após o desaparecimento do aparelho, perto de onde ocorreu a última comunicação do submarino.
O Governo argentino anunciou no começo de fevereiro que oferecerá 98 milhões de pesos (US$ 4,9 milhões) a quem dê "informação e dados úteis" para encontrar o submarino.
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