Rússia anuncia pausa humanitária em Guta Oriental a partir desta terça-feira
Moscou, 26 fev (EFE).- Uma pausa humanitária em Guta Oriental, nos arredores da capital da Síria, começará amanhã e se prolongará por cinco horas a cada dia, anunciou hoje o ministro de Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.
"Anteontem foi adotada a resolução 2401 do Conselho de Segurança da ONU. Por ordem do presidente russo, Vladimir Putin, e com o objetivo de evitar vítimas entre a população civil de Guta Oriental, a partir do dia 27 de fevereiro, ou seja, amanhã, entre as 9h e as 14h (horário local) todo dia será feita uma pausa humanitária", afirmou Shoigu.
O ministro antecipou, além disso, que "para a saída de civis será aberto um corredor humanitário" cujas coordenadas serão anunciadas "em breve".
Por sua vez, lembrou que Goutha Oriental "não é o único foco de tensão para civis e refugiados" e fez referência ao acampamento de Al Rukban, junto à fronteira com a Jordânia, uma zona "que é controlada pelos Estados Unidos".
Por isso, propôs também declarar uma pausa humanitária e abrir corredores nessa zona para que "os civis possam retornar às suas casas".
Shoigu advogou pela urgente criação de uma comissão humanitária sob os auspícios da ONU para avaliar a situação humanitária em Raqqa, onde não há acesso e nem a organizações internacionais.
Segundo os dados em poder da Rússia, a situação epidemiológica é "gravíssima", já que ainda há muitos corpos entre os escombros dos edifícios destruídos
A Rússia, que foi acusada junto ao regime de Bashar al Assad da morte de várias centenas de civis nos bombardeios das últimas duas semanas contra Goutha Oriental, apoiou com condições a trégua de 30 dias aprovados pelo Conselho de Segurança da ONU.
O ministro de Relações Exteriores russo, Serguey Lavrov, reiterou hoje que a resolução da ONU não pode incluir os terroristas e não deve ser um obstáculo para as ações militares de Damasco contra os jihadistas.
"Anteontem foi adotada a resolução 2401 do Conselho de Segurança da ONU. Por ordem do presidente russo, Vladimir Putin, e com o objetivo de evitar vítimas entre a população civil de Guta Oriental, a partir do dia 27 de fevereiro, ou seja, amanhã, entre as 9h e as 14h (horário local) todo dia será feita uma pausa humanitária", afirmou Shoigu.
O ministro antecipou, além disso, que "para a saída de civis será aberto um corredor humanitário" cujas coordenadas serão anunciadas "em breve".
Por sua vez, lembrou que Goutha Oriental "não é o único foco de tensão para civis e refugiados" e fez referência ao acampamento de Al Rukban, junto à fronteira com a Jordânia, uma zona "que é controlada pelos Estados Unidos".
Por isso, propôs também declarar uma pausa humanitária e abrir corredores nessa zona para que "os civis possam retornar às suas casas".
Shoigu advogou pela urgente criação de uma comissão humanitária sob os auspícios da ONU para avaliar a situação humanitária em Raqqa, onde não há acesso e nem a organizações internacionais.
Segundo os dados em poder da Rússia, a situação epidemiológica é "gravíssima", já que ainda há muitos corpos entre os escombros dos edifícios destruídos
A Rússia, que foi acusada junto ao regime de Bashar al Assad da morte de várias centenas de civis nos bombardeios das últimas duas semanas contra Goutha Oriental, apoiou com condições a trégua de 30 dias aprovados pelo Conselho de Segurança da ONU.
O ministro de Relações Exteriores russo, Serguey Lavrov, reiterou hoje que a resolução da ONU não pode incluir os terroristas e não deve ser um obstáculo para as ações militares de Damasco contra os jihadistas.