Especialistas confirmam assassinato premeditado de banqueiro cazaque
Astana, 27 fev (EFE).- Criminalistas americanos confirmaram em uma investigação judicial realizada nesta terça-feira na cidade cazaque de Zhambyl o caráter premeditado do assassinato do banqueiro Yerzhan Tatishev durante uma caçada em 2004.
"A arma usada no assassinato era muito cara, não é dessas armas de fogo que disparam sozinhas", manifestou o especialista americano Michael Murphy, testemunha na investigação junto ao também legista Scott Perkins e o especialista em reconstrução de assassinatos Iris Dalli.
"Entrevistamos o homem que limpou a arma e ele disse que ela estava em perfeitas condições", disse Murphy.
O empresário cazaque Muratkhan Tokmadi foi condenado a um ano de prisão pelo homicídio culposo de Tatishev, uma pena que não cumpriu ao ser indultado, mas no ano passado confessou o assassinato premeditado, assegurando que fez por ordem do magnata opositor Mukhtar Ablyazov em troca de US$ 4 milhões.
O Cazaquistão já tinha condenado previamente Ablyazov a 20 anos de prisão sob as acusações de criar e dirigir uma associação criminosa, desvio de fundos, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade quando era presidente do Conselho de Administração do banco cazaque BTA, que foi um dos maiores do país.
Ablyazov, que foi um destacado líder opositor, se exilou em 2009 na França, país que anulou em dezembro de 2016 a ordem de extradição à Rússia do opositor cazaque ao considerar que esta tinha um objetivo político.
Em 2011, Ablyazov e sua família receberam asilo político no Reino Unido.
A Justiça francesa estimou portanto Ablyazov "é um opositor ao regime cazaque", e que por essa razão o Reino Unido lhe concedeu o status de refugiado político.
Para o Conselho de Estado da França, a mais alta instância da Justiça administrativa do país europeu, as autoridades do Cazaquistão pressionaram primeiro a Ucrânia para que pedisse sua extradição e depois fizeram o mesmo com a Rússia.
Se o tribunal que investiga o caso em Zhambyl decidir que o assassinato de Tatishev foi premeditado, isto pode conduzir a uma nova solicitação de extradição.
"A arma usada no assassinato era muito cara, não é dessas armas de fogo que disparam sozinhas", manifestou o especialista americano Michael Murphy, testemunha na investigação junto ao também legista Scott Perkins e o especialista em reconstrução de assassinatos Iris Dalli.
"Entrevistamos o homem que limpou a arma e ele disse que ela estava em perfeitas condições", disse Murphy.
O empresário cazaque Muratkhan Tokmadi foi condenado a um ano de prisão pelo homicídio culposo de Tatishev, uma pena que não cumpriu ao ser indultado, mas no ano passado confessou o assassinato premeditado, assegurando que fez por ordem do magnata opositor Mukhtar Ablyazov em troca de US$ 4 milhões.
O Cazaquistão já tinha condenado previamente Ablyazov a 20 anos de prisão sob as acusações de criar e dirigir uma associação criminosa, desvio de fundos, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade quando era presidente do Conselho de Administração do banco cazaque BTA, que foi um dos maiores do país.
Ablyazov, que foi um destacado líder opositor, se exilou em 2009 na França, país que anulou em dezembro de 2016 a ordem de extradição à Rússia do opositor cazaque ao considerar que esta tinha um objetivo político.
Em 2011, Ablyazov e sua família receberam asilo político no Reino Unido.
A Justiça francesa estimou portanto Ablyazov "é um opositor ao regime cazaque", e que por essa razão o Reino Unido lhe concedeu o status de refugiado político.
Para o Conselho de Estado da França, a mais alta instância da Justiça administrativa do país europeu, as autoridades do Cazaquistão pressionaram primeiro a Ucrânia para que pedisse sua extradição e depois fizeram o mesmo com a Rússia.
Se o tribunal que investiga o caso em Zhambyl decidir que o assassinato de Tatishev foi premeditado, isto pode conduzir a uma nova solicitação de extradição.
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