EUA ficarão sem encarregado para a Coreia do Norte e sem embaixador em Seul
Washington, 27 fev (EFE).- Os Estados Unidos ficarão a partir da próxima sexta-feira sem seu máximo encarregado para a Coreia do Norte com a saída do veterano Joseph Yun, em um momento no qual continua sem embaixador na Coreia do Sul, após a indicação frustrada de Victor Cha.
Yun, de 63 anos e com 34 de carreira na diplomacia americana, deixou o cargo por "decisão pessoal", explicou nesta terça-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Heather afirmou, além disso, que são "errôneas" informações como as do "Washington Post", que apontou que o caso é uma prova mais do mal-estar generalizado entre os diplomatas pela sua perda de poder com a chegada do presidente Donald Trump à Casa Branca.
A porta-voz também negou que a saída de Yun coloca em perigo a gestão da crise com a Coreia do Norte e, embora tenha evitado confirmar se o diplomata será substituído, ressaltou que há outros especialistas nesta matéria que podem fazer o seu trabalho por enquanto.
"O Departamento de Estado tem 75 mil pessoas que trabalham ao redor do mundo. Insinuar que o embaixador Yun é o único capaz de conduzir a questão da Coreia do Norte seria simplesmente errado. Temos um banco profundo de pessoas com muita experiência", afirmou Nauert.
Entre eles, a porta-voz apontou a subsecretária adjunta interina Susan Thornton, nomeada agora para ser a subsecretária para a Ásia-Pacífico.
Yun foi o enviado especial para a Coreia do Norte que em junho do ano passado conseguiu a libertação do estudante americano Otto Warmbier, que passou 17 meses detido no país asiático, estava em coma e morreu pouco depois de retornar aos EUA.
A saída deste veterano diplomata deixa Washington sem uma peça fundamental na política para a Coreia do Norte, quando inclusive os EUA seguem sem ter nem embaixador nem candidato nomeado para a Coreia do Sul.
Nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang foi notória a falta de embaixador americano, depois que Trump decidiu não nomear Victor Cha porque este tornou pública sua rejeição a um ataque preventivo contra as instalações nucleares da Coreia do Norte.
A participação norte-coreana no evento esportivo proporcionou a maior aproximação em anos entre os países vizinhos, tecnicamente ainda em guerra.
Seul está convencida de que este desgelo pode servir para que Washington e Pyongyang se sentem para dialogar pela primeira vez em mais de uma década.
Trump disse nesta segunda-feira estar disposto ao diálogo com Pyongyang unicamente se este acontecer "sob as condições adequadas", depois de o regime norte-coreano afirmar que deixa as "portas abertas" para uma conversa.
As conversações para a desnuclearização da península norte-coreana (das quais participam duas Coreias, EUA, China, Rússia e Japão) permanecem estagnadas há mais de uma década, e representam até o momento o último contato substancial entre Pyongyang e Washington em função do programa nuclear norte-coreano.
Yun, de 63 anos e com 34 de carreira na diplomacia americana, deixou o cargo por "decisão pessoal", explicou nesta terça-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Heather afirmou, além disso, que são "errôneas" informações como as do "Washington Post", que apontou que o caso é uma prova mais do mal-estar generalizado entre os diplomatas pela sua perda de poder com a chegada do presidente Donald Trump à Casa Branca.
A porta-voz também negou que a saída de Yun coloca em perigo a gestão da crise com a Coreia do Norte e, embora tenha evitado confirmar se o diplomata será substituído, ressaltou que há outros especialistas nesta matéria que podem fazer o seu trabalho por enquanto.
"O Departamento de Estado tem 75 mil pessoas que trabalham ao redor do mundo. Insinuar que o embaixador Yun é o único capaz de conduzir a questão da Coreia do Norte seria simplesmente errado. Temos um banco profundo de pessoas com muita experiência", afirmou Nauert.
Entre eles, a porta-voz apontou a subsecretária adjunta interina Susan Thornton, nomeada agora para ser a subsecretária para a Ásia-Pacífico.
Yun foi o enviado especial para a Coreia do Norte que em junho do ano passado conseguiu a libertação do estudante americano Otto Warmbier, que passou 17 meses detido no país asiático, estava em coma e morreu pouco depois de retornar aos EUA.
A saída deste veterano diplomata deixa Washington sem uma peça fundamental na política para a Coreia do Norte, quando inclusive os EUA seguem sem ter nem embaixador nem candidato nomeado para a Coreia do Sul.
Nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang foi notória a falta de embaixador americano, depois que Trump decidiu não nomear Victor Cha porque este tornou pública sua rejeição a um ataque preventivo contra as instalações nucleares da Coreia do Norte.
A participação norte-coreana no evento esportivo proporcionou a maior aproximação em anos entre os países vizinhos, tecnicamente ainda em guerra.
Seul está convencida de que este desgelo pode servir para que Washington e Pyongyang se sentem para dialogar pela primeira vez em mais de uma década.
Trump disse nesta segunda-feira estar disposto ao diálogo com Pyongyang unicamente se este acontecer "sob as condições adequadas", depois de o regime norte-coreano afirmar que deixa as "portas abertas" para uma conversa.
As conversações para a desnuclearização da península norte-coreana (das quais participam duas Coreias, EUA, China, Rússia e Japão) permanecem estagnadas há mais de uma década, e representam até o momento o último contato substancial entre Pyongyang e Washington em função do programa nuclear norte-coreano.
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