EUA tacham trégua na Síria de "fracassada" e põem em dúvida o papel da Rússia
Washington, 1 mar (EFE).- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos rotulou nesta quinta-feira como "fracassado" o cessar-fogo humanitário na Síria e pôs em dúvida o papel da Rússia, a quem acusou de avivar o conflito a fim de "defender seus próprios interesses" na região.
"O fracassado cessar-fogo (na Síria) põe em dúvida o compromisso da Rússia de reduzir a violência e negociar uma solução política", afirmou a porta-voz do Departamento de Defesa, Dana White, durante uma entrevista coletiva no Pentágono.
White não duvidou em acusar o "brutal regime" de Bashar al Assad de continuar efetuando ataques contra a população síria, "especialmente em Ghouta Oriental", e fez um apelo "a todas as partes" para que busquem uma saída negociada ao conflito que assola o país desde março de 2011.
Apesar deste apelo, a porta-voz do Pentágono criticou o papel da Rússia em um conflito no qual, apesar de o principal objetivo comum ser derrotar o Estado Islâmico (EI), os russos combatem ao lado do atual governo, enquanto os Estados Unidos combatem junto com as forças da oposição.
"A Rússia aviva as tensões entre todas as partes e depois se oferece como um árbitro para resolver as disputas, tentando assim minar a posição negociadora de todos", considerou a porta-voz.
Além disso, White criticou a Rússia por considerar que lastra as conquistas da coalizão internacional que combate os jihadistas na Síria com o único propósito de "defender seus próprios interesses".
Por último, a porta-voz americana reprovou o Kremlin por não ser capaz de controlar os territórios do país que estão sob sua jurisdição, como ficou patente no início de fevereiro quando tropas favoráveis ao regime de Assad atravessaram a zona de não-agressão para executar um ataque contra um posto de comando das Forças da Síria Democrática (FSD).
"A incapacidade da Rússia para exercer o controle nas suas porções do campo de batalha são preocupantes", denunciou White.
"O fracassado cessar-fogo (na Síria) põe em dúvida o compromisso da Rússia de reduzir a violência e negociar uma solução política", afirmou a porta-voz do Departamento de Defesa, Dana White, durante uma entrevista coletiva no Pentágono.
White não duvidou em acusar o "brutal regime" de Bashar al Assad de continuar efetuando ataques contra a população síria, "especialmente em Ghouta Oriental", e fez um apelo "a todas as partes" para que busquem uma saída negociada ao conflito que assola o país desde março de 2011.
Apesar deste apelo, a porta-voz do Pentágono criticou o papel da Rússia em um conflito no qual, apesar de o principal objetivo comum ser derrotar o Estado Islâmico (EI), os russos combatem ao lado do atual governo, enquanto os Estados Unidos combatem junto com as forças da oposição.
"A Rússia aviva as tensões entre todas as partes e depois se oferece como um árbitro para resolver as disputas, tentando assim minar a posição negociadora de todos", considerou a porta-voz.
Além disso, White criticou a Rússia por considerar que lastra as conquistas da coalizão internacional que combate os jihadistas na Síria com o único propósito de "defender seus próprios interesses".
Por último, a porta-voz americana reprovou o Kremlin por não ser capaz de controlar os territórios do país que estão sob sua jurisdição, como ficou patente no início de fevereiro quando tropas favoráveis ao regime de Assad atravessaram a zona de não-agressão para executar um ataque contra um posto de comando das Forças da Síria Democrática (FSD).
"A incapacidade da Rússia para exercer o controle nas suas porções do campo de batalha são preocupantes", denunciou White.
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