Justiça argentina intervém em empresa imobiliária da família Kirchner
Buenos Aires, 1 mar (EFE).- A Justiça argentina decidiu nesta quinta-feira intervir por seis meses na empresa Hotesur, propriedade da família Kirchner, que é investigada por supostamente fazer parte de um esquema de corrupção.
Em um documento, o juiz federal Julián Ercolini designou uma interventora com as funções de "informação, administração e arrecadação" na empresa, dedicada ao mercado imobiliário, e cujos acionistas são Florencia e Máximo, filhos dos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner.
O magistrado justificou sua decisão no fato de que, após a renúncia dos diretores da Hotesur no final do ano passado, quando a investigação judicial já havia iniciado, o conselho de administração encontrava-se "acéfalo e vago".
A Hotesur administrava um hotel de luxo na turística cidade de El Calafate, no sul da Argentina, no qual, segundo a acusação, empresários adjudicatários de obra pública durante os mandatos dos Kirchner reservavam quartos que depois ficavam vazios, em um processo que investiga se a prática fazia parte de um suposto retorno de dinheiro público aos cofres do casal presidencial.
Dentro desta investigação, em 2016 a Justiça também embargou os US$ 4,66 milhões contidos em cofres de segurança que pertenciam a Florencia, assim como US$ 1,03 milhão de uma conta bancária e 53.280 pesos (US$ 3.100) de outra, um dinheiro que ela disse que era produto da herança do seu pai e da cessão de rendimentos feita por sua mãe.
Em um documento, o juiz federal Julián Ercolini designou uma interventora com as funções de "informação, administração e arrecadação" na empresa, dedicada ao mercado imobiliário, e cujos acionistas são Florencia e Máximo, filhos dos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner.
O magistrado justificou sua decisão no fato de que, após a renúncia dos diretores da Hotesur no final do ano passado, quando a investigação judicial já havia iniciado, o conselho de administração encontrava-se "acéfalo e vago".
A Hotesur administrava um hotel de luxo na turística cidade de El Calafate, no sul da Argentina, no qual, segundo a acusação, empresários adjudicatários de obra pública durante os mandatos dos Kirchner reservavam quartos que depois ficavam vazios, em um processo que investiga se a prática fazia parte de um suposto retorno de dinheiro público aos cofres do casal presidencial.
Dentro desta investigação, em 2016 a Justiça também embargou os US$ 4,66 milhões contidos em cofres de segurança que pertenciam a Florencia, assim como US$ 1,03 milhão de uma conta bancária e 53.280 pesos (US$ 3.100) de outra, um dinheiro que ela disse que era produto da herança do seu pai e da cessão de rendimentos feita por sua mãe.
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