Pentágono declara não estar surpreso por afirmação de Putin sobre novo míssil
Washington, 1 mar (EFE).- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse não estar surpreso pelas declarações feitas nesta quinta-feira pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, nas quais assegurou que o Kremlin conta com projéteis que não são detectados pelos escudos antimísseis.
"Não estamos surpresos por esta afirmação, mas o povo americano pode ter certeza que estamos completamente preparados", disse a porta-voz do Pentágono, Dana White, durante um pronunciamento à imprensa.
Esta declaração acontece poucas horas depois de Putin afirmar, durante seu discurso sobre o estado da nação, que Moscou conseguiu desenvolver o míssil balístico Sarmat, que tem um "alcance praticamente ilimitado" e que torna "inútil" o escudo antimísseis dos EUA.
O discurso do presidente russo foi interpretado em Washington como uma clara advertência, principalmente depois que o Pentágono apresentou em janeiro sua nova Estratégia de Defesa Nacional (NDS, na sigla em inglês), na qual assinalava a Rússia como uma ameaça emergente.
Também cabe destacar que na sua Revisão da Postura Nuclear (NPR), que foi apresentada no início de fevereiro, o Pentágono ressaltou a necessidade de atualizar seu arsenal atômico devido, entre outros motivos, às constantes violações por parte de Moscou dos acordos de não-proliferação.
No entanto, White optou hoje em diminuir o tom e garantiu que a intenção última do Departamento de Defesa ao defender a modernização do seu arsenal se deve à necessidade de assegurar que a estratégia de dissuasão americana conserva sua "credibilidade", e negou que a NPR tenha o Kremlin no centro de seu foco.
"A nossa defesa de mísseis se deve, principalmente, aos Estados subversivos", destacou White, que acrescentou que este é um fato conhecido por Moscou.
"Não estamos surpresos por esta afirmação, mas o povo americano pode ter certeza que estamos completamente preparados", disse a porta-voz do Pentágono, Dana White, durante um pronunciamento à imprensa.
Esta declaração acontece poucas horas depois de Putin afirmar, durante seu discurso sobre o estado da nação, que Moscou conseguiu desenvolver o míssil balístico Sarmat, que tem um "alcance praticamente ilimitado" e que torna "inútil" o escudo antimísseis dos EUA.
O discurso do presidente russo foi interpretado em Washington como uma clara advertência, principalmente depois que o Pentágono apresentou em janeiro sua nova Estratégia de Defesa Nacional (NDS, na sigla em inglês), na qual assinalava a Rússia como uma ameaça emergente.
Também cabe destacar que na sua Revisão da Postura Nuclear (NPR), que foi apresentada no início de fevereiro, o Pentágono ressaltou a necessidade de atualizar seu arsenal atômico devido, entre outros motivos, às constantes violações por parte de Moscou dos acordos de não-proliferação.
No entanto, White optou hoje em diminuir o tom e garantiu que a intenção última do Departamento de Defesa ao defender a modernização do seu arsenal se deve à necessidade de assegurar que a estratégia de dissuasão americana conserva sua "credibilidade", e negou que a NPR tenha o Kremlin no centro de seu foco.
"A nossa defesa de mísseis se deve, principalmente, aos Estados subversivos", destacou White, que acrescentou que este é um fato conhecido por Moscou.
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