May afirma que Londres entra em "momento crucial" do "Brexit"
Londres, 2 mar (EFE).- A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou nesta sexta-feira que o Reino Unido entra em um "momento crucial" das negociações do "Brexit" e reconheceu a "complexidade" das conversas que terá pela frente com a União Europeia (UE).
Em discurso em Londres sobre sua posição em relação com a próxima fase das negociações, May disse que o acordo que será alcançado com a UE "deve respeitar o resultado do referendo" de 2016, no qual os britânicos votaram pelo "Brexit", e se mostrou confiante de conseguir um pacto porque é de "interesse" de ambas partes.
A premiê conservadora também ressaltou que o Reino Unido, a República da Irlanda e a UE devem encontrar uma solução para o problema da fronteira entre as duas Irlandas, um dos pontos mais difíceis das conversas.
"A nossa retirada da UE causa particulares desafios para a Irlanda do Norte e para a Irlanda. Nos unimos à UE há 45 anos. Não é surpreendente que nossa decisão de sair cause ansiedade e um desejo para conseguir soluções", comentou May, que prometeu evitar uma fronteira dura entre ambos territórios a fim de não prejudicar o acordo de paz na província britânica.
No seu muito esperado discurso, May salientou que deve haver uma concorrência "justa" e "aberta" na nova relação comercial entre Reino Unido e UE uma vez consumado o "Brexit".
Segundo a líder conservadora, May afirmou que este vínculo comercial deve contar com um "mecanismo" de arbitragem que seja independente, ao mesmo tempo que ressaltou a necessidade de um diálogo permanente entre ambas partes e defendeu que se ponha fim à jurisdição do Tribunal Europeu de Justiça no Reino Unido.
A primeira-ministra admitiu hoje que nestas negociações, centradas no período de transição e no vínculo comercial, "ninguém obterá tudo o que quer" e reconheceu que haverá "altos e baixos".
"Como em toda negociação, estas serão ásperas, mas o objetivo é que o Reino Unido e a UE permaneçam vinculados pelos muitos laços e valores que temos em comum", frisou.
"Vamos avançar (nas negociações) de maneira acalmada, com paciência com cada uma das posições. É a minha responsabilidade como primeira-ministra apresentar a liderança para o nosso país neste momento crucial", completou a política conservadora.
Por fim, May expôs cinco pilares que guiarão as próximas negociações: respeito ao resultado do referendo da UE de junho de 2016, que o novo acordo entre Londres e Bruxelas não fracasse, que o pacto preserve os empregos e a segurança, que respeite o Reino Unido como país tolerante e moderno e que assegure a unidade do Reino Unido.
Em discurso em Londres sobre sua posição em relação com a próxima fase das negociações, May disse que o acordo que será alcançado com a UE "deve respeitar o resultado do referendo" de 2016, no qual os britânicos votaram pelo "Brexit", e se mostrou confiante de conseguir um pacto porque é de "interesse" de ambas partes.
A premiê conservadora também ressaltou que o Reino Unido, a República da Irlanda e a UE devem encontrar uma solução para o problema da fronteira entre as duas Irlandas, um dos pontos mais difíceis das conversas.
"A nossa retirada da UE causa particulares desafios para a Irlanda do Norte e para a Irlanda. Nos unimos à UE há 45 anos. Não é surpreendente que nossa decisão de sair cause ansiedade e um desejo para conseguir soluções", comentou May, que prometeu evitar uma fronteira dura entre ambos territórios a fim de não prejudicar o acordo de paz na província britânica.
No seu muito esperado discurso, May salientou que deve haver uma concorrência "justa" e "aberta" na nova relação comercial entre Reino Unido e UE uma vez consumado o "Brexit".
Segundo a líder conservadora, May afirmou que este vínculo comercial deve contar com um "mecanismo" de arbitragem que seja independente, ao mesmo tempo que ressaltou a necessidade de um diálogo permanente entre ambas partes e defendeu que se ponha fim à jurisdição do Tribunal Europeu de Justiça no Reino Unido.
A primeira-ministra admitiu hoje que nestas negociações, centradas no período de transição e no vínculo comercial, "ninguém obterá tudo o que quer" e reconheceu que haverá "altos e baixos".
"Como em toda negociação, estas serão ásperas, mas o objetivo é que o Reino Unido e a UE permaneçam vinculados pelos muitos laços e valores que temos em comum", frisou.
"Vamos avançar (nas negociações) de maneira acalmada, com paciência com cada uma das posições. É a minha responsabilidade como primeira-ministra apresentar a liderança para o nosso país neste momento crucial", completou a política conservadora.
Por fim, May expôs cinco pilares que guiarão as próximas negociações: respeito ao resultado do referendo da UE de junho de 2016, que o novo acordo entre Londres e Bruxelas não fracasse, que o pacto preserve os empregos e a segurança, que respeite o Reino Unido como país tolerante e moderno e que assegure a unidade do Reino Unido.
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